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Mães contam em livro as experiências compartilhadas de quem perdeu um filho

Perder um filho é um sentimento para o qual não existe um nome, uma descrição. Murilo tinha 21 anos, Fabiana 25, Alessandro 31 e Eduardo 21. As histórias deles foram contadas pelas mães no livro “Meu filho partiu! Eu fiquei… E agora?”, escrito a oito mãos, pelas que criaram os quatro jovens, a obra será […]
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Perder um filho é um sentimento para o qual não existe um nome, uma descrição. Murilo tinha 21 anos, Fabiana 25, Alessandro 31 e Eduardo 21. As histórias deles foram contadas pelas mães no livro “Meu filho partiu! Eu fiquei… E agora?”, escrito a oito mãos, pelas que criaram os quatro jovens, a obra será lançada nesta sexta-feira (30), no Centro de Convivência do Idoso Vovó Ziza, em , a partir das 19h30.

As páginas foram tomando forma entre a dor, a lágrima e a saudade de Alda Glagau, Eliana Regasso, Elizabeth Boarin e Helena Maria. O livro será distribuído de graça com um único objetivo: o desabafo delas precisa chegar às outras mães e mostrar que a dor é singular, mas não única.

Nas 78 páginas, as autoras narram como foi perder Alessandro e Eduardo em acidentes de carro, Fabiana por complicações de uma cirurgia de redução de estômago e Murilo em um dos episódios policiais de maior repercussão no Estado e que nunca teve desfecho, o caso Motel.

As quatro são mães que se conheceram em um centro espírita. Unidas pela dor, em dezembro de 2013 elas aceitaram o desafio de revirar o passado e revisitar o luto, depois de sentir na pele que não há abraço e nem palavra de carinho que as console.

A iniciativa foi de Eliana, desde que perdeu o filho Alessandro, ela nunca mais deixou de ir à um velório. “Vou escrever um livro para falar para outras mães que elas não estão sozinhas na dor”, conta.

As autoras fazem questão de frisar que não é receita, não é religião. “A gente quer falar da dor que a gente passou”, explica Alda Glagau.

O livro é dividido em capítulos. Desde à notícia, a pior que cada uma das mães recebeu, até as experiências das quatro, de como conviver com a perda. Narrado em primeira pessoa, ali estão os registros passados para o papel do desespero de saber os filhos nunca mais voltariam.

Cada parte da experiência vem acompanhada das explicações da doutrina espírita. A publicação foi paga pelas mães, mulheres que continuam de pé por amor aos filhos.

O lançamento será às 19h30 desta sexta-feira (30), no Centro de Convivência do Idoso Vovó Ziza, na Rua Joaquim Murtinho, 3.117. A entrada é franca e o exemplar também é gratuito.

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