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Dilma diz que não abre mão de direitos junto ao FMI, mas cobra mudanças no fundo

A presidenta Dilma Rousseff comentou hoje (17) a declaração da presidenta do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde, que disse que seria uma “grande satisfação” para o fundo trabalhar com o Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) nos novos instrumentos financeiros do bloco. Dilma reafirmou que a criação do Novo Banco de […]
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A presidenta Dilma Rousseff comentou hoje (17) a declaração da presidenta do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde, que disse que seria uma “grande satisfação” para o fundo trabalhar com o Brics (, Rússia, Índia, China e África do Sul) nos novos instrumentos financeiros do bloco.

Dilma reafirmou que a criação do Novo Banco de Desenvolvimento (NBD) e do Arranjo Contingente de Reservas do Brics não vai de encontro ao FMI e disse que o Brasil não abrirá mão dos direitos que tem junto ao fundo internacional.

“Eu disse que o nosso Acordo Contingente de Reservas e o nosso Banco de Desenvolvimento do Brics não eram contra ninguém e que nós não abriríamos todo o nosso direito que temos no FMI, porque não tem porque abrir mão”.

A presidenta defendeu ainda uma mudança na estrutura do FMI. “Nós somos cotistas e queremos uma mudança na distribuição de cotas. Queremos que o FMI, como uma instituição do sistema financeiro, reflita a correlação de forças da economia internacional. Nós, países emergentes, tendo a posição que temos na economia, temos que ter a mesma representação. Não é possível termos uma representação menor”, criticou.

Em carta à presidenta brasileira, Christine Lagarde disse que a equipe do FMI terá “grande satisfação de trabalhar” com o Brics, “com vistas a reforçar a cooperação entre todas as partes integrantes da rede internacional de segurança destinada a preservar a estabilidade financeira no mundo”.

Dilma disse que o Brasil e o Brics querem continuar cooperando com o FMI, mas que ainda é cedo para especificar de que forma. “Nós também temos interesse em trabalhar junto com ela, mas as condições em que isso se dará, é absolutamente precipitado discutir”, disse.

Segundo Dilma, a passagem do Brasil de devedor para credor do FMI demonstra o interesse do governo brasileiro em participar mais ativamente da estrutura do fundo. “Mostra que estamos interessados em garantir o posicionamento do Brasil e dos países emergentes dentro do fundo monetário”, completou.

O NBD terá capital inicial autorizado de US$ 100 bilhões e capital subscrito de US$ 50 bilhões, igualmente distribuídos entre os cinco países que integram o Brics. A sede será em Xangai, na China, e a primeira presidência do órgão será de um representante da Índia.

Em um primeiro momento, o banco deverá investir prioritariamente em projetos de infraestrutura. A expectativa de chefes de Estado sul-americanos é que, com a criação do novo organismo, os países em desenvolvimento dependam menos de outros organismos multilaterais, entre eles o FMI.

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