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Passageiros perdem de animais a urnas funerárias em rodoviária e aeroporto de SP

Atenção, senhores passageiros: foi encontrada uma urna funerária com cinzas na plataforma 2 de embarque para o Rio de Janeiro, do Terminal Rodoviário do Tietê. O serviço de alto-falantes da maior rodoviária do país não é usado para anunciar perdidos nem achados como esse. “Se fosse, ele seria acionado ao menos uma vez a cada […]
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Atenção, senhores passageiros: foi encontrada uma urna funerária com cinzas na plataforma 2 de embarque para o , do Terminal Rodoviário do Tietê.

O serviço de alto-falantes da maior rodoviária do país não é usado para anunciar perdidos nem achados como esse. “Se fosse, ele seria acionado ao menos uma vez a cada 40 minutos nesta época do ano”, calcula Márcio Caetano, coordenador de operações do terminal rodoviário.

É neste período de festas que ocorre o maior número de viagens tanto no Tietê quanto em Cumbica. Mais gente circulando significa mais objetos perdidos ou simplesmente abandonados.

Além de usuais celulares, documentos, livros, malas e roupas, a lista inclui objetos sui generis. Em Guarulhos, por exemplo, já foram encontrados pranchas de surfe, tampões de porta-malas de automóvel, carrinhos de supermercado, mantas de carne-seca, pés de porco e até um “cachacímetro”, espécie de dosador de cachaça.

O terminal Tietê não fica atrás. Fogões, pias, bicicletas, jacas, geladeiras e mesmo uma TV de 60 polegadas engrossam o curioso rol, do qual constam também muitas dentaduras, cadeiras de rodas, muletas e bengalas.

“Parece que a alegria e a euforia de viajar são tamanhas que as pessoas acabam se curando na hora do embarque”, brinca Caetano, 42.

No Tietê, os territórios dos “perdidos” são as cadeiras de descanso e a área de embarque. Principalmente entre as plataformas 51 e 72, de onde partem os ônibus para as regiões Norte e Nordeste.

Ali, é comum a aglomeração de gente carregando na cabeça e nas costas ou arrastando pelo chão eletrodomésticos, brinquedos e móveis. Na semana passada, o mestre de obras Josenildo da Silva, 53, carregava, além de duas bagagens, brinquedos para sobrinhos, uma TV e uma centrífuga para as irmãs.

“Presente de Natal”, contou, empolgado, incorporando o Papai Noel. “Aqui é mais barato do que lá no Norte”, disse antes de encarar, num primeiro trecho, 3.308 km em 54 horas de viagem para Sobral (CE), de onde partiria para a sua cidade natal.

“Pago a multa, sim senhor, mas não deixo aqui, não.”

O preço pelo excesso de bagagem para quem segue de ônibus ou de avião é um dos principais motivos do abandono de objetos, segundo as empresas que administram o aeroporto e a rodoviária.

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