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Para metade do mundo, 2014 será ‘melhor’, diz pesquisa

Quase a metade do mundo acredita que 2014 será melhor do que o ano que termina, pelo que indica uma pesquisa que ouviu mais de 60 mil pessoas em 65 países. Desde 1977, a pesquisa de opinião de fim de ano da Win/Gallup pergunta a pessoas ao redor do mundo se elas estão mais otimistas […]
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Quase a metade do mundo acredita que 2014 será melhor do que o ano que termina, pelo que indica uma pesquisa que ouviu mais de 60 mil pessoas em 65 países.

Desde 1977, a pesquisa de opinião de fim de ano da Win/Gallup pergunta a pessoas ao redor do mundo se elas estão mais otimistas em relação ao ano que chega.

Neste ano, a consulta revelou que 48% dos entrevistados acham que 2014 será melhor do que 2013; 28% acham que será igual, 20% acham que será pior e 5% não sabem ou preferiram não responder.

O número de pessoas com uma visão otimista para o ano que começa tem sido o mais alto desde 1990, o último ano em que mais pessoas previram um ano pior adiante.

Entre os cerca de 2 mil brasileiros entrevistados, o percentual dos que acreditam que o ano de 2014 será melhor do que 2013 é bem mais alto do que a média internacional, 57%, contra 14% que acham que será pior; 24% acham que será igual, 5% não sabem ou preferiram não responder.

A pesquisa Win/Gallup também verificou a percepção de felicidade dos entrevistados, e constatou que 60% destes se sentem “felizes”, contra 12% que se dizem “infelizes”.

No , o percentual de consultados que se dizem felizes sobe a 71%. Os mais felizes, porém, são os habitantes de Fiji, onde 88% se declaram em tal condição.

A população também se mostrou bastante “feliz” em países como Colômbia (86%), Arábia Saudita (80%), Finlândia (78%) e Argentina (78%).

Os números mais altos de “infelizes” estão na Tunísia (48%), Territórios Palestinos (43%), Líbano (38%) e França (33%).

Ao todo, o Win/Gallup ouviu 67.806 pessoas, pessoalmente e por telefone, entre setembro e dezembro de 2013. A margem de erro é de 3,5 pontos percentuais para mais ou para menos.

Declínio do Estado

Desde 1977, a pesquisa verificou uma tendência de ascensão no otimismo dos entrevistados, com algumas variações, como a “alta” observada em 2004-5.

O vice-presidente do Win/Gallup International, Ijaz Gilani, diz que o declínio global no papel do Estado tem aumentado a “sensação de poder” do cidadão comum, o que explicaria o otimismo.

A enquete também sugere que o otimismo em relação a 2014 não está necessariamente associado a prosperidade econômica: em todo o mundo, 32% acham que haverá mais prosperidade do que em 2013, enquanto 30% pensam que haverá redução, de acordo com Win/Gallup.

No caso do Brasil, 49% acreditam em aumento da prosperidade em 2014, contra 21% que acreditam em piora do quadro econômico.

Embora a maior parte dos consultados eleja o próprio país como morada preferencial, quando questionados em que lugar gostariam de morar caso pudessem viver em outro país, 9% dos entrevistados elegeram os Estados Unidos (o país isoladamente com a maior preferência), seguidos por 7% que gostariam de ir para a Austrália.

O Brasil foi o escolhido de apenas 1% do total dos entrevistados; por outro lado, foi escolhido por 6% dos entrevistados argentinos, 10% dos libaneses e 13% dos mexicanos.

Se o sonho americano faz a cabeça de muita gente mundo afora, por outro lado os Estados Unidos aparecem como principal ameaça à paz internacional, com 24% das menções dos entrevistados.

Mesmo países vizinhos, como México (37%) e Canadá (17%) – e os próprios americanos (13%) – compartilham dessa mesma visão.

O Paquistão está em segundo lugar nas “ameaças globais”, o que pode ter uma explicação regional – 15% da população mundial vivem em seu vizinho e arquirrival, a Índia.

A sondagem também perguntou se o mundo estaria melhor se mais políticos fossem do sexo feminino.

Quase 50% dos entrevistados disseram que não faria diferença. Na maioria dos países de maioria muçulmana, é alto o ceticismo quanto à possibilidade de as mulheres fazerem um trabalho melhor.

Japão, Quênia e Tailândia, que atualmente têm uma mulher como primeiro-ministro, também são bastiões da dúvida. Mas a Colômbia lidera uma série de países da América do Sul que pensam que as mulheres podem fazer do mundo um lugar melhor.

No Brasil, 41% acham que as mulheres fazem diferença na política, contra 45% que dizem não haver diferença. E apenas 9% dizem que é pior com elas no poder. Na vizinha Argentina, os percentuais são, respectivamente, 21%, 63% e 7%.

Na Colômbia, as mulheres estão em alta: 63% acreditam que, com elas no poder, o mundo seria melhor, o mais alto percentual no planeta.

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