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Mulher descobre que filho que deu para adoção morreu em atentado

Uma americana que tentou localizar o paradeiro do filho que deu para a adoção descobriu que ele morreu no atentado de Lockerbie, há 25 anos. Carol King-Eckersley, 65 anos, do Oregon, decidiu procurar no ano passado o filho que teve aos 19 anos, segundo um documentário da BBC. Ela sabia do nome adotivo do filho […]
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Uma americana que tentou localizar o paradeiro do filho que deu para a adoção descobriu que ele morreu no atentado de Lockerbie, há 25 anos. Carol King-Eckersley, 65 anos, do Oregon, decidiu procurar no ano passado o filho que teve aos 19 anos, segundo um documentário da BBC.

Ela sabia do nome adotivo do filho – Kenneth Bissett -, mas suas esperanças de reencontro terminaram quando ela descobriu neste ano o nome dele em uma página de vítimas da tragédia de Lockerbie. “Duzentas e setenta pessoas morreram naquela tragédia e uma delas foi o único filho que eu tive. E eu só fiquei sabendo em abril passado”, disse Carol à BBC. “Então virou uma espécie de tragédia dupla. Eu o localize e o perdi no mesmo dia.”

O voo 103 da Pan Am de Londres para Nova York explodiu em 21 de dezembro de 1988: as 259 pessoas a bordo morreram, assim como 11 na cidade escocesa de Lockerbie.

A Líbia admitiu responsabilidade pelo atentado em 2003 e pagou US$ 2,7 bilhões em indenização aos parentes das vítimas. King-Eckersley contou à BBC que conseguiu manter por décadas a promessa de não procurar o filho que deu para adoção em 1967. Mas ela começou a busca como parte da terapia de luto após a morte do marido em 2012.

Bissett, um estudante da Universidade de Cornell, estava na Inglaterra para um programa de intercâmbio e deveria retornar aos Estados Unidos no início de dezembro de 1988, mas permaneceu por mais tempo depois que os amigos decidiram organizar uma festa de aniversário de 21 anos, e acabou embarcando no voo fatídico.

A mãe biológica encontrou o nome do jovem em um site de estudantes que morreram no ataque e, a princípio, não acreditou que era seu filho.”Mas eu finalmente me dei conta de que estava correto e pensei ‘meu Deus, meu bebê está morto”, disse. “Sempre existiu a esperança e o sonho de que um dia ele chegaria na minha porta, eu abriria e ele seria este homem grande e , dizendo ‘oi, acho que você é minha mãe’”, contou. “Quando eu vi aquilo em meu computador foi como se alguém tivesse apagado a luz. A esperança acabou.”

Carol King-Eckersley compareceu a uma cerimônia na Universidade de Syracuse, em Nova York, em memória dos 35 estudantes que o centro de ensino perdeu na tragédia de Lockerbie. Os pais adotivos de Bissett estão mortos.

Carol, que não voltou a engravidar, adotou o filho de seu falecido marido. “Apesar de não estar ao lado dele fisicamente, ele sempre esteve no meu coração. Eu penso nele todos os dias”, concluiu.

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