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Cotidiano

TRT determina que guardas municipais de Campo Grande usem colete à prova de balas

O TRT/MS decidiu ainda que os coletes devem ser de uso individual, dessa forma, a prefeitura deve adquirir e fornecer um colete para cada guarda municipal
Priscilla Peres -
(Foto: Divulgação)

Decisão unânime do Tribunal Regional do de Mato Grosso do Sul, decidiu que a prefeitura de deve fornecer coletes à prova de balas para todos os guardas municipais que atuam no patrulhamento preventivo com porte de arma.

A decisão foi publicada no Diário da Justiça do Trabalho desta quinta-feira (1º). O TRT/MS decidiu ainda que os coletes devem ser de uso individual, dessa forma, a prefeitura deve adquirir e fornecer um colete para cada .

Conforme dados da ação, Campo Grande possui apenas 120 placas balísticas que são divididas entre 396 guardas municipais. Os guardas atuam em serviços operacionais, de forma que será necessário a aquisição de mais 276 placas para atender os serviços mínimos da Guarda Municipal em Campo Grande. Em consulta realizada em lojas virtuais, cada material custa, em média, R$ 2.500.

Prefeitura alegou que TRT não tinha competência

No processo, a prefeitura de Campo Grande alegou que não competia à Justiça do Trabalho tratar sobre Equipamentos de Individual de servidores públicos estatutários e que o compartilhamento de coletes balísticos é uma prática aceitável, o que foi refutado pela decisão unânime do Tribunal Regional do Trabalho.

O advogado Márcio Almeida, representante jurídico do SindGm/CG, informou que “diante da decisão que não comporta, em regra, recurso com efeito suspensivo, o Município terá de fornecer placas e capas balísticas individuais, apresentar no processo o controle de entrega individualizada assim como apresentar a certificação dos equipamentos, inclusive quanto à data de validade”.

O Presidente do Sindicato dos Guardas Municipais, Hudson Bonfim, afirma que a decisão reconhece, mais uma vez, o grau de periculosidade do trabalho exercido pela Guarda, o que deveria sensibilizar o Poder Público Municipal quanto ao pagamento do adicional de periculosidade aos guardas. “É fundamental que seja pago a nossa periculosidade”, declarou Hudson Pereira Bonfim.

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