O TSE (Tribunal Superior Eleitoral) e o STF (Supremo Tribunal Federal) firmaram na quarta-feira (18) um acordo para combater as fake news, falsas, que envolvem o nome do poder Judiciário. O objetivo também é divulgar informações sobre as Eleições 2022, a fim de garantir transparência e orientar o eleitor sobre o pleito que se aproxima.

Durante o evento, o presidente da Corte Eleitoral, ministro Edson Fachin, destacou os tempos espinhosos que o Brasil vive atualmente, marcados por ameaças insistentes. Na oportunidade, ele disse que parece lucrativo atacara a ciência, a realidade e as instituições, promovendo hostilidade e selvageria, principalmente via conteúdos distorcidos e manipulados espalhados nas redes sociais. 

A assinatura do acordo aconteceu durante a apresentação das parcerias do Programa de Combate à Desinformação do Supremo Tribunal Federal, que envolverá 35 instituições, entre entidades de classe, universidades públicas e empresas de tecnologia.“O programa é uma aliança institucional estratégica entre os tribunais e entidades relevantes da sociedade civil para combater a fraude informativa”, disse Fachin.

Na avaliação do presidente do TSE, a iniciativa é, também, um programa de defesa da democracia, que está sendo desafiada pela cultura da falácia. “Atacar o STF é agredir as instituições do Estado Democrático de Direito, que são fundamentais para a estabilidade social, a segurança jurídica, o respeito e a tolerância”, destacou.