Diretora francesa comanda romance histórico de pacientes submetidas a experimentos, em um hospital de Paris em 1885, pelo psicanalista e outros homens; “O Baile das Mulheres Loucas” estreia no Brasil nesta sexta-feira (17).

É um drama histórico sobre mulheres que foram erroneamente diagnosticadas como histéricas e aprisionadas no hospital Sapêtrière, em Paris, no ano de 1885. É o quarto filme da diretora francesa Mélanie Laurent e foi gravado durante a pandemia. Até então, havia sido disponibilizado apenas na França e em alguns países e, com a Amazon Prime, chega ao Brasil.

“Algumas mulheres chegavam ao hospital traumatizadas por estupro e tinham reações histéricas por serem tratadas como animais e submetidas a experimentos”, disse a diretora ao jornal inglês, The Guardian.

Mélanie Laurent, foto: Reprodução 

Vamos parar de chamar as mulheres de loucas?
Apesar dos avanços científicos, ainda usamos popularmente o termo “loucura”, em especial quando queremos ridicularizar ou menosprezar o outro. Dizemos coisas como “cê tá louco!” quando nos topamos com uma situação difícil de aceitar. Entre as mulheres, no entanto, o termo adquire uma conotação mais pejorativa. Embora a expressão “cê tá louca!” só tenha uma vogal de diferença em relação ao equivalente masculino, o contexto no qual ela se insere costuma ser mais ofensivo e sutil.

Fotos : Reprodução