PGJ decide se faz mais diligências ou entrega ao TJMS

O promotor Marcos Alex Vera, afirmou nesta sexta-feira (27), que deve, até semana que vem, apresentar denúncia sobre a , que investiga possível esquema de compra de votos para cassar o prefeito de , Alcides Bernal (PP). Antes de apresentar à Justiça, o caso ainda passará pela PGJ (Procuradoria Geral de Justiça), que vai definir se fará mais diligências para complementar a denúncia ou se já a encaminhará ao TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul).

O coordenador anunciou a apresentação da denúncia nesta sexta-feira, ao chegar no Tribunal de Justiça, onde acontece as audiências de julgamento e instrução de Olarte e de dois suspeitos de ajudá-lo nos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro: Ronan Feitosa e Luiz Márcio Feliciano.

A Operação Coffee Break, deflagrada nesta em 25 de agosto pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), decorre da junção de suspeitas levantadas durante a , feita entre 2013 e 2014, e a Operação Lama Asfáltica, tornada pública em julho deste ano. 

Na ocasião, o então prefeito de Campo Grande, vice-prefeito Gilmar Olarte e o ex-presidente da Câmara Municipal, vereador Mario Cesar, foram afastados dos cargos que ocupavam. Além dos afastamentos, o Gaeco também conseguiu do TJ (Tribunal de Justiça) 17 mandados de busca e apreensão, a maioria na residência de vereadores, e a condução coercitiva de 13 pessoas, sendo nove parlamentares, um ex-vereador e três empresários.

Em resumo, o Gaeco juntou das duas operações – a Adna feita por ele próprio e a Lama Asfáltica de competência de órgãos federais – elementos que indicam ter havido um esquema de corrupção para afastar Bernal do cargo. A Coffee Break, inclusive, é alusão ao termo ‘cafezinho' usado pelos suspeitos e que seria, conforme consta até agora, código para o pagamento de propina.