O deputado federal (PT), lamentou a morte do guarda municipal Marcelo Arruda, que foi assassinado durante a própria festa de aniversário, em Foz do Iguaçu, no Paraná. O parlamentar também disse que o Brasil precisa recuperar a capacidade de diálogo e de respeito às diferenças.

“O ficou marcado pela tristeza. O companheiro Marcelo Arruda, guarda civil e dirigente do PT em Foz do Iguaçu foi covardemente assassinado enquanto comemorava sua festa de aniversário de 50 anos com familiares e amigos na sede de uma associação. Marcelo foi vítima de um agente penal bolsonarista, embalado pelo discurso de ódio e de uso de armas de fogo propagado pelo atual presidente da República, que implantou no Brasil um projeto de morte, intolerância e destruição”, disse Vander.

Loubet também prestou solidariedade aos familiares e amigos do guarda municipal e criticou o Presidente Jair Bolsonaro (PL).

“O Brasil precisa recuperar a capacidade de diálogo e de respeito às diferenças. O Brasil precisa recuperar a paz social. E isso só será possível a partir do momento em que tirarmos da Presidência esse projeto de ódio e intolerância que lá se instalou. Aos familiares e amigos do Marcelo, minhas condolências e solidariedade. Que a justiça seja feita e que o assassino seja exemplarmente punido”, finalizou.

Morte do petista no Paraná

O policial penal federal José da Rocha Guaranho invadiu uma festa de aniversário do guarda municipal Marcelo Arruda e o matou, na noite do sábado (9), em Foz do Iguaçu, no Paraná. O motivo das mortes: Guaranho, apoiador de Bolsonaro, invadiu a festa de aniversário que tinha como tema o ex-presidente e candidato à presidência Luiz Inácio Lula da Silva.

Inicialmente, a Polícia Civil do Paraná informou que o atirador também havia morrido em uma troca de tiros. Mas a informação foi corrigida pela corporação no início da noite deste domingo (10).

Arruda comemorava seus 50 anos na Associação Esportiva Saúde Física Itaipu (Aresfi). A celebração tinha como temática a candidatura do ex-presidente Lula às eleições deste ano. O policial penal teria interrompido a festa, disparado gritos de apoio a Bolsonaro e apontado um revólver para o aniversariante. Ele ainda teria ameaçado matar todos os presentes, mas logo deixou o local.

Na sequência, o guarda municipal se dirigiu a seu carro para pegar seu revólver funcional. Momentos depois, Guaranho abordou Arruda no estacionamento e atirou contra ele. O guarda conseguiu revidar, mas morreu pouco depois. O policial penal foi internado em estado grave.

Guarda há 28 anos, Arruda também era diretor do Sindicato dos de Foz do Iguaçu (Sismufi) e tesoureiro do PT na cidade. Em 2020, ele foi candidato a vice-prefeito pelo partido.