Preocupados com casos recentes, professores querem vacina contra H1N1

No crograma já, diz Sesau

Arquivo – 19/05/2016 – 03:30

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No crograma já, diz Sesau

Professores da rede pública entraram em contato com a reportagem e relataram que estão apreensivos por causa do h1N1, por causa de casos recentes de óbitos e pelo fato de estarem em contato diário com muitas crianças e adolescentes.

A preocupação vem à tona principalmente após a morte do professor Edevaldo Souza Prado, de 57 anos, que morreu vítima da gripe H1N1 no último domingo (15). Edevaldo era professor da escola de tempo integral Escola Estadual Amélio de Carvalho Baís.

“Este professor na sexta-feira (13) deu aula para mais de cem alunos, ele estava tossindo e espirrando muito. A escola ficou exposta e não foi feito nenhum acompanhamento pela secretaria de saúde”, disse um dos pais de alunos que entraram em contato com a reportagem.

Segundo a Sesau (Secretaria Municipal de Saúde Pública) o prefeito Alcides Bernal (PP) colocou a vacinação dos professores no cronograma após a vacinação inicial do público alvo, que é determinada pelo programa do Ministério da Saúde.

De acordo com o secretário de saúde municipal Ivandro Fonseca, as parciais das vacinação do público alvo se encerram nas sextas-feiras. “A última parcial se aproxima de 72%. Acreditamos que Campo Grande já tenha alcançado a meta de 80%. A campanha era prorrogada nos anos anteriores devido ao não alcance da cobertura. Portanto, amanhã saberemos a necessidade de prorrogação. As gestantes são o grupo de menor procura em todo o País. Em Campo Grande também se comportaram dessa forma. A cobertura na semana passada não havia ultrapassado os 50%. Os professores estão na programação para serem vacinados, mais estamos com um problema a nível nacional de vacina, devido à falta de matéria prima para produção”, disse

As pessoas do público alvo são as com 60 anos ou mais, crianças na faixa etária de seis meses a menores de até 5 anos (4 anos, 11 meses e 29 dias), gestantes, puérperas (mulheres até 45 dias após o parto), os trabalhadores de saúde, os povos indígenas, os grupos portadores de doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais, adolescentes e jovens de 12 a 21 anos sob medidas socioeducativas, população privada de liberdade e os funcionários do sistema prisional, profissionais de saúde.

Interdição de creche

O prefeito de Rio Brilhante, cidade a 162 quilômetros de Campo Grande, Sidney Foroni (PMDB), interditou por dez dias a Creche Frei Everardo Kremper, por causa de dois casos confirmados de crianças que estão com o vírus H1N1. A creche fica localizada na Rua Prefeito Athayde Nogueira na Vila Fátima.

O prefeito anunciou a decisão em uma postagem da rede social Facebook. De acordo com o prefeito, além dos dois casos confirmados, outros dois casos suspeitos estão sendo investigados.

Ainda segundo Foroni, não existem outras medidas de prevenção a serem tomadas para evitar o risco de contágio, a não ser as crianças ficarem afastadas do contato com outras crianças de risco.

Lei estadual

A lei Nº 4.575 é de 24 de setembro de 2014 de autoria do deputado estadual Pedro Kemp (PT) prevê prioridades a pacientes em estado grave, professores e agentes penitenciários na imunização contra o vírus H1N1. 

 

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