A Fiocruz vai fornecer amostras
Com o aumento de casos de microcefalia associados ao zika vírus e a carência de informações na literatura médica sobre o tema, a Fiocruz e o Instituto D'Or de Pesquisa e Ensino fizeram uma parceria para uma pesquisa que vai estudar mais sobre o tema. Os cientistas vão infectar minicérebros cultivados in vitro por meio de células-tronco para descobrir como o zika vírus causa a malformação.
A Fiocruz vai fornecer amostras do zika vírus para que pesquisadores do laboratório do Instituto D'Or possam prosseguir com a pesquisa.
Segundo o jornal, três minicérebros de dois milímetros já estão prontos para serem infectados. Eles foram cultivados in vitro a partir de células-tronco. A produção de um minicérebro demora cerca de três meses.
De acordo com a Fapesp, os cientistas pretendem avaliar se o vírus prejudica o crescimento das células, a produção de proteína e a formação de conexões entre os neurônios.
Prevenção ainda é o melhor remédio
Prevenir-se contra a picada do Aedes aegypti ainda é a forma mais eficaz para não sofrer maiores consequências. Usar repelentes de inseto, combater a proliferação do mosquito e continuar se prevenindo contra picadas mesmo se estiver doente, seja com dengue, zika vírus ou chikungunya evita a transmissão do vírus para a comunidade.