A Prefeitura de Campo Grande iniciou nesta quinta-feira (17) os testes de um novo e mais ecológico tipo de ônibus. Agora, o transporte coletivo da Capital conta com veículo movido a gás natural e biometano, que diminui em 97% a poluição do ar. O ônibus já está em circulação na linha 061 (Moreninha/Shopping) e continuará por aproximadamente 30 dias, das 6h25 às 21h30.
Durante o estudo, a prefeitura deve coletar dados técnicos de consumo, conforto e impacto ambiental, inclusive com medições de satisfação dos clientes. Segundo a Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito), o objetivo é avaliar o desempenho do ônibus em rotas reais, tendo como prioridade os benefícios para usuários, em um esforço para tornar o sistema de transporte público mais moderno e sustentável.
A expectativa é que, se aprovada nos testes, a iniciativa contribua para a redução de poluentes e melhora na qualidade do ar da Capital. A medida faz parte de estudo técnico da Prefeitura de Campo Grande, em parceria com o Governo de Mato Grosso do Sul, MSGás e Consórcio Guaicurus.
Veículos vencidos
O reforço temporário vem em boa hora porque 12% dos ônibus do Consócio Guaicurus podem sair de circulação. A Agetran identificou na última semana 57 ônibus em situação de irregularidade, com inspeção veicular vencida. Portanto, a pasta determinou a autuação e interdição destes veículos, que representam 12,39% da frota de 460 ônibus.
Contudo, o número de ônibus que circulam diariamente nas ruas chega a ser menor, de 417. O restante é usado como reserva nos terminais ou estão em manutenção. Além disso, vale lembrar que, em maio, a Agereg (Agência Municipal de Regulação dos Serviços Públicos) deu um prazo de 30 dias para que o grupo de empresas trocasse 98 veículos velhos que circulam com idade acima da média de concessão de cinco anos; idade máxima de 10 anos para convencionais; e 15 anos para articulados.
Dirigentes do Consórcio Guaicurus reconheceram na CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) que parte da frota está velha, mas não deram perspectiva ou prazo para a renovação. A última entrega de frota foi realizada em 2023. Na época, Campo Grande recebeu 71 veículos. Os representantes do grupo com contrato bilionário com a Capital também chegaram a admitir, na CPI, que o sucateamento da frota eleva os custos de operação.
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