Pular para o conteúdo
Transparência

Prefeito do PSDB e ex-diretor do HRMS são condenados por rombo de R$ 1,2 milhão

Político pode perder cargo público
Gabriel Maymone -
hrms julga desvios
Rehder (acima) e Aldenir são réus por desvios de quando eram diretores do HRMS. (Reprodução / Arquivo, Jornal Midiamax)

Dois ex-diretores do HRMS (Hospital Regional de ) foram condenados por improbidade administrativa por desvios de R$ 1.230.047,60 da instituição.

Conforme sentença do juiz Ariovaldo Nantes Corrêa, o ex-diretor financeiro Aldenir Barbosa do Nascimento, o Guga, () — prefeito reeleito em —, foi condenado a multas que somam R$ 351.439,73, além da perda da função pública.

Para o ex-diretor de logística Rehder dos Santos Batista, que já está preso por outro processo, a condenação é a mesma. Além dos dois, empresários e empresas também foram condenadas.

O processo é movido pelo Ministério Público, que aponta articulação da dupla, que teria se aproveitado da influência dos cargos que ocupavam para simular compra de insumos que nunca chegaram ao hospital.

No processo, a empresa Novo Ciclo Produtos e Equipamentos para Saúde LTDA (antiga Neoline) e os empresários Michela Ximenes Catellon e Luiz Antônio Moreira de Souza foram condenados a pagar multa de R$ 69.888,88, além da proibição de contratar com o poder público por oito anos.

A decisão é de 1º grau e cabe recurso.

À reportagem, o prefeito de Novo Horizonte do Sul, Guga, disse que conversou pouco com os advogados sobre a decisão, mas que vai recorrer.

Já o Juliano Umar, que representa Rehder, disse que o documento da sentença é ‘bem extenso’ e que irá se manifestar “após a apreciação da íntegra da decisão”.

Clique aqui para seguir o canal do Jornal Midiamax no WhatsApp

Grupo simulava compra de medicamentos

Estoque no HRMS. (Reprodução, MPMS)

Conforme a denúncia do MPMS, Rehder, juntamente do ex-diretor administrativo e financeiro do hospital na época, Aldenir, praticaram os desvios com os empresários.

Ao menos quatro denúncias contra Rehder e Aldenir tramitam no TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul) por suspeita de desvios do HRMS. Os valores ultrapassam os R$ 20 milhões desviados no período de 4 anos.

As ações do MPMS indicam que os dois, então servidores da Funsau (Fundação Serviços de Saúde), atuavam com mais servidores e também com empresários, donos de lojas de venda de medicamentos.

Desta forma, o grupo simulava a compra de vários tipos de medicamentos e também materiais hospitalares, mas esses produtos nunca chegavam. Mesmo assim, inseriam os dados falsos no sistema, como se os produtos dessem entrada e também saída.

Acontece que esses produtos nunca chegaram ao hospital, mas as empresas receberam. Essas, por sua vez, emitiam notas falsas e depois dividiam os valores com os servidores.

Em uma das ações apresentadas pelo MPMS, conversas entre Rehder e um empresário, que chegou a ser detido em flagrante na Operação Parasita, são expostas. Em trechos, é possível ver o empresário negociando a entrega de um Prisma para o servidor.

Sabe de algo que o público precisa saber? Fala pro Midiamax!

Se você está por dentro de alguma informação que acha importante o público saber, fale com jornalistas do Jornal Midiamax!

E pode ficar tranquilo, porque nós garantimos total sigilo da fonte, conforme a Constituição Brasileira.

Fala Povo: O leitor pode falar direto no WhatsApp do Jornal Midiamax pelo número (67) 99207-4330. O canal de comunicação serve para os leitores falarem com os jornalistas. Se preferir, você também pode falar com o Jornal direto no Messenger do Facebook.

***

Compartilhe

Notícias mais buscadas agora

Saiba mais

Fãs campo-grandenses lamentam morte de Ozzy Osbourne: “Legado permanecerá vivo”

Dono de padaria famosa foi preso com insumos vencidos e queijo clandestino no Taveirópolis

Príncipe George completa 12 anos com novo retrato real

Professor Reme

PND 2025: atendimento especializado ou uso de nome social devem ser solicitados durante a inscrição

Notícias mais lidas agora

bodoquena

Após ‘enxurrada’ de questionamentos e prorrogação, MPMS contrata empresa por R$ 6 milhões

Agência Brasil

Veja 3 argumentos de Fux ao votar contra medidas ordenadas a Bolsonaro por Moraes

Bebê

Laudo aponta que bebê morreu asfixiada ao ser estuprada pelo pai em MS

Zelensky renova oferta de encontro com Putin, enquanto ataques russos prosseguem na Ucrânia

Últimas Notícias

Transparência

Três anos após fim de concessão, Campo Grande vai indenizar em R$ 2,5 milhões o Flexpark

Município publicou extrato de reconhecimento de dívida com empresas que operaram cobrança do estacionamento rotativo na Capital

Brasil

Com pai detido em Campo Grande, Oruam se entrega à polícia após ter prisão decretada

Rapper é acusado de associação ao tráfico, resistência, desacato e outros crimes

Cotidiano

Ginastas sul-mato-grossenses buscam apoio para competir em torneio nacional

Torneio acontece na cidade de Rondonópolis, em Mato Grosso, entre os dias 23 a 27 de julho

Transparência

MPMS nega recurso e mantém licitação após denúncias de concorrentes

Empresas apontaram irregularidades como documentação falsa e proposta inexequível