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Política

PDT-MS rejeita volta de Lucas de Lima e reforça busca de suplente pela vaga na Alems

Deputado tenta voltar para o PDT após filiação no PL
Dândara Genelhú -
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Suplente alega infidelidade partidária de Lucas de Lima. (Henrique Arakaki, Jornal Midiamax | TSE)

O PDT-MS afirmou que não irá aceitar o retorno do deputado estadual Lucas de Lima ao partido. Além disso, reforçou, nesta sexta-feira (4), a busca da suplente Glaucia Iunes pela vaga na (Assembleia Legislativa de ).

Ao Midiamax, o partido informou “que a solicitação de refiliação do deputado Lucas de Lima foi formalizada, mas não será aceita pelo partido”. Assim, destacou que “a suplente Glaucia Iunes requereu a vaga, e a partir de agora a questão está em suas mãos”.

A defesa de Lucas de Limas acusa o partido de perseguição ao rejeitar a volta do deputado a sigla. Em nota enviada ao Midiamax pelo advogado Márcio Torres, a defesa nega que Lucas tenha cometido irregularidades ao deixar o PDT no início do ano. “O Deputado Lucas de Lima não cometeu nenhum ato de infidelidade partidária que justificasse o ajuizamento de ação pela suplente. Tanto que o partido PDT em nenhum momento imputou essa conduta a ele”, diz um trecho do documento.

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A nota ainda acusa o partido de estar perseguindo o parlamentar. “Na realidade, foi o PDT quem deu causa ao pedido do deputado para sair do partido, processo que ainda está em tramitação, sem resultado definitivo. O fato de o PDT recusar a reabertura da filiação do deputado Lucas de Lima se apresenta como mais um comportamento de perseguição, ratificando inclusive os atos anteriores e graves que motivaram a ação ajuizada no ano passado”, complementa.

O deputado afirma que confia na justiça e que apresentará sua defesa no processo movido pela suplente

Busca pela vaga

O deputado estadual enfrentou uma briga judicial para sair do PDT após atritos durante as eleições de 2024. O radialista chegou a se filiar e compor a bancada do PL (Partido Liberal) na Casa de Leis, mas precisou sair após vitória do PDT na Justiça.

“Eu tive que me desfiliar do PL porque estou respeitando uma ordem judicial. O PDT recorreu da decisão do TRE de 6 a 1 que me dava o direito de sair do partido por justa causa. Ele [PDT] recorreu ao TSE e uma decisão monocrática foi a favor deles, portanto tive que voltar ao partido. Pedi minha desfiliação [do PL] por esse motivo”, explicou à reportagem na semana passada.

Segundo informações do DivulgaCand, Lucas de Lima gastou R$ 250.024,60 na campanha em 2022 e recebeu 26.575 dos votos válidos. Já Glaucia declarou ter gasto R$ 493.208,00 e recebeu 16.918 votos.

LEIA – Justiça Eleitoral nega tutela de urgência para suplente do PDT que busca vaga de Lucas de Lima

Suplente alega infidelidade partidária

Então, a suplente Glaucia Iunes – cunhada do ex-prefeito de Corumbá, Marcelo Iunes (PSDB) – entrou com ação de perda de cargo eletivo por infidelidade partidária em 19 de março. O TRE-MS (Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso do Sul) terá 60 dias para analisar o processo.

Glaucia justifica que o radialista trocou de sigla sem justificativa. Alega que teria direito a assumir a cadeira na Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul. Ademais, o pedido de tutela de urgência seria para garantir a posse da suplente o quanto antes.  

Em nota, a assistente social e pedagoga explica que a defesa sustenta o pedido em decisão do TSE (Tribunal Superior Eleitoral). O supremo analisou e julgou improcedente o pedido de Lucas de Lima para reconhecer uma justificativa legal para sua saída do PDT, após ter alegado discriminação política. 

O ministro e relator do processo, Antônio Carlos Ferreira, apontou que os conflitos de Lucas de Lima teriam ficado dentro do que é comum na dinâmica partidária. Assim, apontou que a saída do PDT teria sido uma escolha pessoal de Lucas, sem respaldo legal.

Deputado nega violação

Em resposta, o parlamentar informou que foi surpreendido pelo processo e alega que não cometeu infidelidade partidária. Ainda aponta o caso cabe recurso no TSE. Confira nota completa:

Lucas de Lima, Deputado Estadual de Mato Grosso do Sul, recebe com estranheza a notícia acerca da ação proposta por Glaucia Antonia Fonseca dos Santos Iunes, pretendendo meu mandato em decorrência de suposta infidelidade partidária.

Jamais foi praticado qualquer ato de violação às leis que regem os partidos políticos e as regras internas do PDT. E todos os atos realizados foram decorrentes de decisões judiciais e nelas amparados, e nenhum ato de infidelidade partidária foi praticado durante toda minha história política.

Ainda não temos conhecimento do conteúdo da recente ação ajuizada pela suplente Glaucia. Cabendo declarar neste momento que a ação por mim ajuizada contra o PDT ainda é objeto de recurso no TSE, sem trânsito em julgado”.

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