Após o episódio da reprovação geral, 11 candidatos conseguiram, com recurso administrativo, seguir para a próxima etapa do concurso para promotor de Justiça substituto do MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul).
Assim, a prova oral acontece no dia 7 de setembro.
Então, o PGJ (procurador-geral de Justiça) Romão Ávila Milhan Júnior abriu chamamento para membros interessados em compor a banca examinadora da prova oral. Os interessados têm cinco dias para manifestar interesse.
Conforme o calendário, no dia 3 de agosto ocorrerá a avaliação psicotécnica. Já no dia 5 de setembro ocorre o sorteio público da ordem de arguição dos candidatos habilitados às provas orais e entrega dos autos que vão ser utilizados na prova de tribuna.
Anteriormente, toda a relação de avaliados havia sido eliminada pela banca por falta de obtenção da nota mínima, igual ou superior a 5,0, em cada uma das disciplinas ou grupos, com média geral de 6,0, conforme demandava o edital do concurso.
Os 11 candidatos só conseguiram avançar no certame após apresentação de recursos à avaliação escrita, que provocaram ajustes no resultado, alterando a nota e garantindo que os concorrentes às vagas pudessem seguir na disputa.
Na relação, constam sete homens e quatro mulheres.
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Repercussão negativa
Inicialmente, os 180 candidatos que participaram do XXX Concurso Público de Provas e Títulos de Promotor de Justiça substituto do MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) foram pegos de surpresa ao serem totalmente reprovados no certame.
Na sequência, após ser divulgado na tarde do dia 02/06, o assunto tomou conta das redes sociais, com candidatos revoltados e até pessoas surpresas com a atitude da banca examinadora.
“100% de reprovação na 2ª fase do MPMS. Nenhum dos 180 candidatos aprovados para oral”, postou um internauta.
“Fui uma das 100% pessoas reprovadas na 2ª fase do MPMS. Que Deus tenha misericórdia de nós, pq ninguém mais tem”, escreveu outra. Na 1ª fase do certame, ela marcou 78/100 — 6 pontos acima da nota de corte.
“Não consigo nem descrever o quão absurdo é organizar um concurso público, investir dinheiro e tempo para organizar o certame e simplesmente não classificar nenhum candidato para a fase seguinte. Uma vergonha o que aconteceu no MPMS (e não me refiro aos candidatos)”, afirma uma terceira pessoa.
Arrecadação com concurso para promotor
Os candidatos chegaram a suspeitar sobre o que estaria por trás da reprovação em massa. Desse modo, na visão dos concurseiros, seria uma maneira de o órgão arrecadar dinheiro com o certame, além de beneficiar os promotores com incremento no salário ao acumularem função para atuar onde o concurso não preencher vagas.
“Agora, o MPMS tem o orçamento de 180 possíveis nomeações pra usar como bem entenderem. O CSJT fez isso com as nomeações de servidores, usou pra pagar salários”, denunciou outro internauta.
Inclusive, para realização do concurso, o MPMS pagou à Fapec, sem licitação, o valor de R$ 496.830,06 pelo próprio PGJ, Romão Ávila Milhan Júnior.
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