O médico João Pedro da Silva Miranda Jorge que matou a advogada Carolina Albuquerque, em 2017, em um acidente de trânsito e depois se envolveu em outros dois acidentes, onde, inclusive uma mulher sofreu graves ferimentos, saiu do regime semiaberto e agora responderá no regime aberto, com a continuação do uso de tornozeleira eletrônica.
“Ele tinha direito a progressão de regime, estava no semiaberto e foi progredido para o aberto. A execução penal, a nosso pedido, entendeu que era caso de detração. Isso se dá quando durante o processo, o réu responde o processo limitado com tornozeleira eletrônica. Como durante a instrução ele permaneceu um ano de tornozeleira, teve o direito de progredir”, disse o advogado de defesa Amorin Benedito.
Entre as medidas cautelares estão a de permanecer em casa das 20h às 6h, não dirigir ou frequentar bares e casas noturnas. Em fevereiro deste ano, o médico teve que se apresentar a uma unidade prisional de regime semiaberto para cumprimento da pena de 4 anos e 21 dias.
Morte de Carolina
João foi condenado inicialmente a dois anos pela morte de Carolina. No dia 2 de novembro de 2017, a vítima voltava para a casa de madrugada com o filho pequeno, quando foi atingida pela caminhonete dirigida por João.
O acidente aconteceu na Avenida Afonso Pena e, conforme dados da polícia, João trafegava a 115 km/h. A advogada não resistiu ao impacto e morreu no local, porém, o filho dela escapou sem ferimentos graves.
O acidente aconteceu no cruzamento da Avenida Afonso Pena e a Rua Paulo Coelho Machado. João dirigia uma caminhonete Frontier, também sob influência de álcool. Após o acidente, o autor fugiu do local.
Em janeiro de 2017, João também se envolveu em acidente de trânsito bêbado. O acidente aconteceu na rotatória da Avenida Tamandaré com a Euler de Azevedo.
João conduzia a caminhonete Frontier quando atingiu um veículo Fiat Uno onde estava mãe e filho, que ficaram feridos e foram socorridos para Santa Casa. O autor também fugiu do local do acidente naquela ocasião.