Entidades, familiares e amigos dos desaparecidos durante expedição no Nevado Artesonraju, no Peru, fazem apelo para que o Ministério das Relações Exteriores do Brasil, conhecido como Itamaraty, e a Embaixada do Brasil no Peru, auxiliem nas buscas pelo grupo.
Entre os desaparecidos está o fotógrafo e guia de montanha, Edson Vandeira, que morou em Campo Grande, e é conhecido por suas imagens publicadas na National Geographic e por sua vasta experiência em expedições na Antártica, Andes e Himalaia. Com o brasileiro, estavam o guia peruano Efraín Pretel Álonzo, de Huari e o também peruano Jesús Huerta Picón, de Caraz.
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“[Desde o desaparecimento] mobilizamos todos os recursos possíveis, em colaboração com autoridades peruanas e voluntários locais, na tentativa de ampliar as buscas. No entanto, a região de difícil acesso e de condições climáticas severas impõem desafios que excedem as capacidades das equipes de resgate no momento. A operação necessita com urgência de apoio logístico mais robusto, incluindo um helicóptero especializado para varreduras aéreas em pontos críticos”, diz o apelo.
Assinam a carta familiares, amigos, a CBME (Confederação Brasileira de Montanhismo e Escalada), FEMESP (Federação de Montanhismo do Estado de São Paulo), o presidente da FEEMERJ (Federação de Esportes de Montanha do Estado do Rio de Janeiro), a FEPAM (Federação Paranaense de Montanhismo) e outras 14 entidades ligadas ao montanhismo brasileiro.
Entenda o caso
O grupo, formado por estudantes do Ceam (Centro de Estudos de Alta Montanha), partiu para realizar uma ascensão técnica em um pico de 6.025 metros na Cordilheira Blanca, dentro do Parque Nacional Huascarán, no Peru. A montanha é conhecida por sua semelhança com o símbolo da Paramount Pictures. Eles deveriam ter retornado da expedição no domingo (2).
De acordo com informações divulgadas pela família do brasileiro, a barraca do grupo foi encontrada vazia na madrugada do resgate. Além disso, há indícios de que eles tenham alcançado o cume e, possivelmente, algo grave ocorreu durante a descida.
As buscas na montanha estão a todo vapor e equipes de resgate envolvendo montanhistas locais, guias, policiais, amigos e familiares foram mobilizadas com urgência.
“Porém, o resgate em alta montanha é extremamente complexo, demanda logística intensa, equipamentos específicos, alimentação, deslocamentos em altitude e muito comprometimento humano e técnico”, ressalta comunicado da família do brasileiro.
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