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Cotidiano

Enquanto Trump reclama, campo-grandense faz até anúncio atrás de Pix

Anúncio feito em rede social solicita PIX em troca de moedas
Aline Machado, Idaicy Solano -
Anúncio publicado em rede social (Foto: rerodução, Facebook)

A foto de um pote cheio de moedas acompanhada da mensagem: “troco por PIX”, chama a atenção e reacende o debate sobre a investigação do presidente norte-americano, Donald Trump, em relação à ferramenta de pagamento mais utilizada em , o PIX.

Enquanto o presidente norte-americano Donald Trump, investiga o PIX – criado pelo Banco Central do Brasil em 2020, durante a pandemia da Covid-19 – brasileiros anunciam na internet a barganha de moedas pelo dinheiro rápido em conta corrente.

O anúncio publicado na rede social sugere a troca de moedas por PIX no valor total das economias. Não demorou muito para que interessados se pronunciassem. Em 24 horas a troca estava croncretizada.

À reportagem, Cleber Dantas, autor da publicação, justifica: “chegaremos ao ponto em que não haverá mais moedas. Já está sendo difícil trocar. Minha preocupação era ficar com elas [moedas] e chegar ao ponto de não ter mais circulação”, explica.

PIX é opção mais utilizada em pequenos comércios de MS

A preocupação de Cleber pode ter fundamento, principalmente se considerar dados da pesquisa “Pulso dos Pequenos Negócios”, elaborada pelo Sebrae/MS em parceria com o (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Conforme a pesquisa, em Mato Grosso do Sul, 54% dos clientes de micro e pequenos empreendedores passaram a utilizar o Pix como principal meio de pagamento.

O levantamento também coloca o Estado como líder no ranking nacional no uso do Pix como forma para a aquisição de produtos e contratação de serviços no ano de 2023.

Pix é a ferramenta mais utilizada em MS (Foto: Divulgação, Banco Central)

Investigação do PIX

O sistema brasileiro de pagamentos instantâneos foi citado em um processo aberto pelo USTR (Escritório do Representante de Comércio dos Estados Unidos), que investiga o país por supostamente adotar ‘práticas desleais’ em serviços de pagamentos eletrônicos. O documento foi divulgado no último dia 15.

Apesar de o documento não citar especificamente o Pix, uma das linhas de investigação aborda ‘serviços de comércio digital e pagamento eletrônico’, incluindo serviços do governo, sendo que a modalidade representa o único sistema da instituição voltado a esta finalidade. 

O documento também inclui outros tópicos de investigação, como: pirataria, em que faz menção à Rua 25 de Março, um dos maiores centros comerciais da cidade de São Paulo (SP); tarifas protegidas sobre produtos norte-americanos (como o etanol); corrupção, desmatamento; e restrições à transferência nacional de dados. 

Segundo justifica a USTR, a modalidade teria sido estruturada com intuito de beneficiar serviços locais, causando prejuízos a soluções de pagamento oferecidas por empresas norte-americanas.  Dessa forma, o governo norte-americano alega estar sendo prejudicado.

A reportagem procurou o Banco Central, bem como a Febraban (Federação Brasileira de Bancos), para solicitar um posicionamento referente à investigação por parte do governo norte-americano, mas não obteve retorno até a publicação da matéria. 

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