Dados divulgados na primeira edição do ‘Mapa das Fraudes em Compras Digitais no Brasil’ colocam Mato Grosso do Sul como o 9º Estado com maior volume de golpes registrados de janeiro a maio de 2025. Além disso, o estudo aponta que a perda financeira média por golpe dos cidadãos sul-mato-grossenses gira em torno de R$ 610.
A pesquisa é baseada na análise de mais de 5 mil denúncias registradas na plataforma gratuita SOS Golpe, nos primeiros cinco meses do ano, e produzida em parceria entre a Silverguard e CloudWalk.
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Em um cenário nacional, o Distrito Federal lidera o ranking, com a maior proporção de vítimas em relação ao volume de transações financeiras, seguido por Santa Catarina e pelo Rio Grande do Sul.
Entre os estados com maiores perdas financeiras médias por vítima, ocupam o 1º lugar Rondônia (R$ 2.000); na sequência, Tocantins (R$ 1.460); e, em 3º lugar, Mato Grosso (R$ 1.130). Mato Grosso do Sul ocupa a 20º posição (R$ 610).
Cerca de 45,1% dos golpes analisados foram classificados como “golpes de compra”, ou seja, os criminosos se aproveitam das vítimas no momento em que elas estavam comprando algum produto on-line.
Golpes mais comuns
A plataforma SOS Golpe mapeou mais de 120 táticas diferentes de golpe praticadas atualmente no Brasil. A modalidade mais comum é o chamado ‘golpe da loja ou empresa pouco conhecida’, responsável por 15,8% dos casos analisados, com perda média de R$ 740 por vítima.
Esta modalidade é caracterizada por golpistas que criam os canais digitais de uma suposta loja em redes sociais e colocam produtos com preços bem abaixo da média. Após o pagamento, a loja deixa de responder e, depois de um tempo, as contas são excluídas das plataformas digitais.
Conforme Marcia Netto, CEO da Silverguard, empresa responsável pelos dados, este é o principal tipo de golpe que afeta os consumidores digitais no Brasil. “O golpe da loja pouco conhecida é o que tem maior incidência em praticamente todos os estados brasileiros. Ele explora justamente aquela sensação de estar tirando vantagem de um ‘grande negócio’, quando na realidade o produto nunca chegará ao consumidor”.
Em segundo lugar, aparece o golpe da loja ou empresa clonada, com 8,5% e perda média de R$ 520. Nesse modelo, são criadas páginas muito semelhantes às de marcas conhecidas, com pequenas alterações no endereço do site ou no nome do perfil para enganar os consumidores.
O golpe do vendedor de itens usados aparece em terceiro lugar, também com 8,5%. Nesta prática, o golpista diz que está vendendo um produto que não tem. Depois que a pessoa faz a transferência do valor, o falso vendedor some. O que chama atenção nesse golpe é a perda média elevada, de R$ 1.810 por vítima.
Como se prevenir?
O relatório traz ainda um guia prático de prevenção, com orientações para ajudar consumidores a evitarem os principais tipos de fraude mapeados. Dentre as recomendações, os especialistas reforçam a importância da cautela, pesquisa e atenção aos sinais de alerta mais comuns nas transações digitais.
Dessa forma, a prevenção mais eficaz ainda parte da informação e atenção do consumidor, sendo essencial buscar fontes seguras e confiáveis sobre os sites visitados, bem como desconfiar de propostas ‘boas demais para ser verdade’. Para acessar o estudo completo, clique aqui.
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