A FPA (Frente Parlamentar da Agropecuária) irá discutir, na terça-feira (15), a taxação dos Estados Unidos em 50% contra os produtos brasileiros e as novas regras do Imposto de Renda para as altas rendas.
✅ Clique aqui para seguir o Jornal Midiamax no Instagram
O colegiado voltado para o setor do agronegócio conta com 353 parlamentares e inclui senadores e deputados federais de Mato Grosso do Sul, como a senadora Tereza Cristina (PP). A reunião-almoço da FPA será às 12h e deve discutir também isenções fiscais e impostos federais.
O ex-secretário de Comércio Exterior Welber Barral foi convidado para debater sobre o tarifaço de Donald Trump contra o Brasil. A medida do governo estadunidense, que passa a valer a partir de 1º de agosto, gerou preocupação no agronegócio.
Na pauta, os membros da FPA irão discutir:
- Taxação dos EUA;
- Transparência na concessão de benefícios fiscais (PLP 41/2019);
- Redução de incentivos fiscais federais (PLP 128/2025;
- Novas regras do Imposto de Renda para altas rendas (PL 1087/2025).

Entenda
A decisão do presidente dos Estados Unidos foi anunciada na quarta-feira (9) e dividiu opiniões. Enquanto aliados do governo apontam interferência da família do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), a oposição culpa o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pela deterioração nas relações com os EUA.
Após uma série de embates e troca de farpas nas redes sociais com o presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, foi definida a porcentagem sobre os produtos importados do Brasil. Trump fez o anúncio na rede social Truth Social, onde menciona perseguição do STF (Supremo Tribunal Federal) ao ex-presidente Bolsonaro.
Além disso, o norte-americano diz ainda que as relações comerciais entre o Brasil e os EUA são injustas. Até o momento, Donald Trump já definiu tarifas de ao menos sete países, sendo o Brasil com o maior percentual.
MS não deve sofrer com tarifaço
Em meio à polêmica do tarifaço de 50% anunciado pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sobre produtos brasileiros, a economia de Mato Grosso do Sul não deve sentir um impacto tão forte.
Isso porque o país norte-americano representa apenas 5,97% das exportações de produtos sul-mato-grossenses, conforme aponta o relatório Comex de junho de 2025, elaborado pela Semadesc (Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação de MS).
Esse é o percentual verificado no primeiro semestre de 2025.
Então, o relatório mostra que, de um total de 5,2 bilhões de dólares exportados no período, cerca de 315 milhões foram para os EUA. Assim, o país de Trump figura como o segundo maior comprador de MS.
No entanto, os norte-americanos estão muito atrás da China, que comprou 2,4 bilhões de dólares do Estado no primeiro semestre do ano, representando 47% das vendas de produtos sul-mato-grossenses.
💬 Fale com os jornalistas do Midiamax
Tem alguma denúncia, flagrante, reclamação ou sugestão de pauta para o Jornal Midiamax?
🗣️ Envie direto para nossos jornalistas pelo WhatsApp (67) 99207-4330. O sigilo está garantido na lei.
✅ Clique no nome de qualquer uma das plataformas abaixo para nos encontrar nas redes sociais:
Instagram, Facebook, TikTok, YouTube, WhatsApp, Bluesky e Threads.
***