Desde que abriu canal para reclamações da população, a CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) do Consórcio Guaicurus já soma 581 denúncias sobre o transporte coletivo em Campo Grande. São mais de oito denúncias diárias desde 25 de março deste ano até esta segunda-feira (2).
Entre as denúncias, 501 foram por mensagens via WhatsApp, 32 por formulários preenchidos, 45 por e-mails enviados, 2 por ligações telefônicas e ainda 1 denúncia de forma presencial.
Nesta segunda-feira (2), diretores financeiros da Agereg (Agência Municipal de Regulação dos Serviços Públicos) enfrentam a CPI do Consórcio. Assim, os membros da CPI ouvem o diretor de Estudos Econômico-Financeiros da Agereg, Luciano Assis Silva, às 13h.
Já a última oitiva desta fase será às 15h, com Renato Assis Coutinho, também diretor de Estudos Econômico-Financeiros da Agereg.
Líder
A má conservação, a falta e os atrasos constantes de ônibus em Campo Grande lideram as reclamações contra o Consórcio Guaicurus. Relatório do grupo aponta que “a população clama por medidas urgentes, incluindo renovação da frota, ampliação das linhas, fiscalização efetiva e maior transparência na gestão”.
Assim, a partir das denúncias, os vereadores classificam a situação atual do transporte coletivo “como insustentável e prejudicial à qualidade de vida dos moradores de Campo Grande”. A má conservação lidera as denúncias, seguida da falta de ônibus, e o mesmo percentual para atrasos dos veículos.
Como enviar denúncias para a CPI?
– WhatsApp: (67) 3316-1514
– E-mail: cpidotransporte@camara.ms.gov.br
– Formulário anônimo disponível no site www.camara.ms.gov.br ou clique aqui.
O vereador Lívio (União Brasil) preside a Comissão. Além disso, a CPI do Transporte Público também é composta pelos vereadores Ana Portela (PL), que está na relatoria, Júnior Coringa (MDB), Luiza Ribeiro (PT) e Maicon Nogueira (PP).
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