Enquanto a popularidade do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) subiu para 43% no compilado nacional da pesquisa da Genial/Quaest, divulgada nesta quarta-feira (16), o Centro-Oeste foi na contramão e teve aumento na desaprovação do petista.
Conforme recorte da pesquisa, os depoimentos nas regiões Centro-Oeste e Norte (computados juntos no relatório) apontam a queda de 44% (dados de maio) para 42% (julho) em dois meses.
Entretanto, o Brasil aprova a gestão de Lula, visto que sua popularidade subiu de 40% para 43% no mesmo período. O resultado foi impulsionado pelo Sudeste, região mais populosa no país, que cresceu de 32% para 40%.
Confira:

Desaprovação
Já aqueles que desaprovam o governo Lula se mantiveram estáveis no Centro-Oeste/Norte, com percentual de 55%, assim como a maioria das regiões do Brasil. Apenas no Sudeste a desaprovação despencou de 64% para 56%.
Segundo o instituto, o confronto com o presidente americano Donald Trump por conta do tarifaço fez com que o petista recuperasse terreno fora das bases de apoio tradicionais.
O levantamento aponta melhora de Lula entre os brasileiros que ganham na faixa de dois a cinco salários mínimos (rejeição varia de 58% a 52% e apoio vai de 39% a 43%), no recorte dos que têm Ensino Superior completo (reprovação cai de 64% a 53% e aprovação sobe de 33% a 45%) e os que não são beneficiários do programa Bolsa Família (desaprovação caiu de 61% para 55% a aprovação foi de 37% para 41%).
Conforme o cientista político e CEO da Quaest, Felipe Nunes, a recuperação do presidente aconteceu entre os mais escolarizados, que moram no Sudeste e são classe média.
“São os segmentos mais informados da população, que se percebem mais prejudicados pelas tarifas de Trump, e que consideram que Lula está agindo de forma correta até aqui, por isso passam a apoiar o governo”, explica.

Situação melhorou para Lula
Entretanto, a avaliação geral do governo federal — que vinha piorando continuamente desde dezembro de 2024 — apresentou uma inversão. Já os que veem o Planalto positivamente são 28%, o melhor resultado numérico desde dezembro, quando o levantamento mostrou 31%. E os que consideram o governo regular se mantiveram em 28%.
O presidente também registrou melhora nos índices entre os católicos, cuja aprovação voltou a superar a desaprovação (51% a 45%). Entre as mulheres, houve variação de 54% a 49% na desaprovação e de 42% para 46% na aprovação. Já naqueles da faixa etária dos 35 aos 59 anos, a reprovação cai de 59% para 52% e aprovação vai de 38% a 44%.
A pesquisa Quaest ouviu 2.004 pessoas com 16 anos ou mais entre os dias 10 e 14 de julho. A margem de erro do instituto é de dois pontos porcentuais e o nível de confiança é de 95%.
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