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Compra antecipada, abrir mais cedo e freelancer: restaurantes vivem correria no Dia das Mães

Expectativa é que neste ano, número de faturamento aumente em 20 a 50% para estabelecimentos da área
Karina Campos -
Casa cheia na data (Foto: Parrock Rock'n Parrilla)

O é uma das datas mais lucrativas para o comércio, a expectativa é que o dia movimente cerca de R$ 145 milhões no varejo de Campo Grande. Para atender à grande demanda de famílias, restaurantes e bares organizam uma verdadeira “força-tarefa” em um cronograma de funcionamento.

Keila Fontoura, do Parrock Rock’n Parrilla, estima aumento de 20% no faturamento comparado ao ano passado. Mesmo com pouco tempo aberto, três anos, o estabelecimento precisa mudar a rotina pela. O “corre-corre” é intenso nesse dia, com a equipe ganhando um extra por chegar mais cedo.

“Abrimos a noite, mas no Dia das Mães durante o dia. [Recebemos em média] 50 clientes no dia. Também contratamos cinco pessoas para freelancer. [Nossa] expectativa é excelente, porque é o primeiro ano sem [restrições] da pandemia”, relata.

Restaurantes que não abrem no resolveram antecipar a programação especial, principalmente para atender aqueles que não vão passar a data junto com a mãe. O Restaurante-Escola Terra das Águas desenvolveu um menu diferenciado, por ser restaurante-escola funciona apenas de segunda a sexta-feira.

Esperando o dobro de clientes, Eduardo Torquato diz que a contratação de freelances no Old Sheep chega a 12 pessoas para atender cerca de 150 a 230 clientes na data. O pedido de reserva de mesas começou há 15 dias para este dia, afinal, o dia das mães é uma das datas mais emblemáticas para o setor de alimentos e bebidas.

“Visando isso nós do Old Sheep abriremos as portas do nosso celeiro nesse dia tão especial para atender a todas as mamães que quiserem curtir um ambiente completamente Old School, rock n roll e com o melhor que a gastronomia pode oferecer. Nossa parrilla vai estar estralando e nossa bandeja texana sendo servida com o melhor do american bbq”.

Equipe no Old Sheep dobra no Dia das Mães

Conforme ele, o “corre” é comparado aos atendimentos de todo sábado à noite, quando o restaurante está completamente cheio em sua lotação máxima. “Não só no dia mais durante a semana toda já começamos os preparativos com a equipe, para que assim que o celeiro abra as portas já esteja tudo perfeitamente e seu lugar. As compras e programação toda é feita no mês anterior, sempre visando um movimento muito acima do comum. A data em si não altera a programação da casa”.

Programação antecipada

“Nesse período, temos a programação antecipada, escolhemos o menu, já começamos a divulgação, contratação de freelancer, porque só nossos colaboradores e alunos não dão conta do atendimento. Nossa expectativa é que possamos atingir o maior volume de público. No Senac temos nosso processo de compra, feitas antecipadamente, que a gente faz para preparar a experiência para nosso cliente, tem sempre uma surpresa, preço diferenciado, a combinação do menu, é muito pensado por uma equipe”, explica Roberta Francis, gerente do Senac e Gastronomia.

Mesmo abrindo antes da data, o Terra das Águas recebe uma grande demanda. Cerca de 200 a 220 pessoas por dia no almoço e até 40 para o jantar. Há fila de espera devido à lotação, o que já é de se esperar na maioria dos estabelecimentos. “Temos dois modelos de negócio, o buffet no almoço, onde terá o menu especial e o jantar a la carte”.

Tradição em casa

Há mamães que preferem a tradição de reunir a família em casa em vez de enfrentar longas filas de espera para comer, como Rosilene Borges Scalas Galvarro da Rocha, de 53 anos, que tem quatro filhos e prefere comemorar a data no conforto do lar, além de economizar o que gastaria em um estabelecimento.

“Meu filho caçula mora comigo e os outros mais longe, então, no Dia das Mães todos vão para minha casa, com minhas noras. Geralmente fazemos churrasco, cada um leva um pouco de alguma coisa, mas não fico na cozinha não, porque é meu dia e todo mundo acaba colaborando”.

Rosilene ainda conta que o ambiente da própria casa é mais agradável, pois se sente confortável de ficar horas conversando e fazendo jus ao que a data significa. “O mais importante é estar com a família, conversar bastante e eu amo dançar e colocar a música que eu gosto, em um restaurante não tenho isso. Sem contar que vou gastar com a carne, geralmente pagamos um pouco mais de R$ 100, e como cada um leva um pouco, o almoço sai mais em conta”.

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