Arquiteta da imagem Jhanne Pires desenvolve metodologia de cores que analisa mais que o tom da pele
Diferentemente da análise feita atualmente pelas profissionais da consultoria de imagem, o método da especialista não segue um paleta de cores rígida pautada apenas na pele do cliente
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A imagem pessoal tem sido uma das áreas que mais atraem pessoas nos últimos anos, isso porque comunicação e estilo se mostram ferramentas essenciais em um universo digital e profissional cada vez mais exigente. Visando esse mercado e com objetivo de ressaltar a individualidade, a arquiteta da imagem Jhanne Pires lançou a Freedom Four Colour (F4C), uma metodologia baseada no contraste e na característica predominante de cada pessoa.
Diferentemente do que é praticado atualmente pela grande maioria dos profissionais de consultoria de imagem, no qual a tonalidade e a temperatura da pele definem as cores que mais harmonizam com a pessoa, o método de Jhanne Pires se propõe a analisar o conjunto. “O diferencial do método é personalizar uma cartela de cores e trazer outras possibilidades de cores, mesmo que a característica (temperatura, intensidade e profundidade) não esteja na pessoa, é possível trazer essa repetição através dos acessórios, maquiagem e roupas”, explica a especialista.
Antes de partir para a criação desse método, Jhanne Pires trabalhou com o método sazonal expandido, que é um um conjunto de 12 conjuntos de cores que leva em consideração as estações do ano, tendo base nas características da pele. Essa relação entre a coloração natural das pessoas e as suas harmonias com as cores da natureza é uma herança da estilista californiana Suzanne Caygill, que ainda em 1940 criou o Method of color analysis. Já nos anos 1990, Mary Spillance desdobrou as quatro estações no método sazonal expandido, criando 12 subdivisões (verão puro, suave e claro; inverno puro, intenso e profundo; primavera pura, clara e intensa e outono puro, suave e profundo).
“Sou muito grata pelo método que apliquei por muitos anos, com ele tive experiências significativas que me fizeram enxergar outras possibilidades. Fiz uma atualização com Cris Benvenutti, na qual ela ajuda a descobrir a característica predominante sem ultimar os tecidos na primeira análise. Ela trouxe esse método de NY, não sei a fonte e de quem é a metodologia. Através da minha prática consegui também personalizar com mais liberdade algumas características para determinados tipos. O verdadeiro conhecimento vem da prática, porém, usamos a teoria para orientação. Já fiz formação com Carla Mathis, que também trabalha com formato personalizado, mas, cada consultora encontrou sua metodologia de forma que ficasse mais claro para suas clientes. Não existe um método certo ou errado , existe aquele que mais faz sentido para você”, garante.
Para Jhanne Pires a avaliação das características da pele é importante, porém não existe apenas uma opção para todas as pessoas. “Eu, por exemplo, já coloquei duas intensidades para determinadas pessoas, como também já coloquei duas temperaturas, tudo depende de qual característica é mais importante para cada um. Não existe uma verdade absoluta para todo mundo”, defende.
Desta forma, ao invés de uma cartela que apresenta muitas limitações, o que se consegue é uma maior liberdade e novas possibilidades no mundo das cores. “No método tradicional, se uma pessoa tem pele fria, a recomendação é que ela não use uma roupa de temperatura oposta, mas isso não é universal. Já atendi ruivas naturais com cabelos quentes, mas de pele fria, e encontrava uma perfeição com duas temperaturas unidas” exemplifica a arquiteta da imagem.
Para Jhanne Pires, a questão do método atual é justamente esse: a rigidez da cartela de cores baseada em uma regra que não se aplica a todas as pessoas. “Já fiz muitas análises durante minha carreira e, em muitos casos, identifiquei que alguns clientes poderiam sim ter uma temperatura de pele e usar cores com temperaturas divergentes. A impressão que tinha era que estava mentindo, pois dizia algo que os meus olhos estavam comprovando que não era uma verdade absoluta para todas as pessoas”.
Foi com base nesta atuação, inclusive, que a consultora e arquiteta da imagem montou o novo método. “Sabendo que harmonia é repetição, comecei ir contra o método que eu aplicava e acreditar mais no meu olhar. Sempre teremos algo a descobrir no mundo das cores e tudo deve ser testado e analisado, sem regras absolutas. Cada ser é único e tem uma individualidade, o que pode contradizer algumas metodologias, inclusive a minha, por isso, para algumas pessoas é necessário desconsiderar essas regras e se pautar em realçar a beleza natural baseada em uma análise mais flexível”, completa.
*Esta é uma página de autoria de VARIEDADES ASSESSORIA JC MKT e não faz parte do conteúdo jornalístico do MIDIAMAX
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