6 filmes de James Gunn para ver depois de O Esquadrão Suicida
É inegável que hoje, em Hollywood, o nome de James Gunn seja disputado entre os principais estúdios. Depois de ter conquistado enorme sucesso com seu Guardiões da Galáxia em 2014, o diretor alçou sucesso profissional nunca antes comparado em sua carreira. Entretanto, tudo o que tem uma rápida ascensão, também pode declinar ligeiramente. E assim […]
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É inegável que hoje, em Hollywood, o nome de James Gunn seja disputado entre os principais estúdios. Depois de ter conquistado enorme sucesso com seu Guardiões da Galáxia em 2014, o diretor alçou sucesso profissional nunca antes comparado em sua carreira.
Entretanto, tudo o que tem uma rápida ascensão, também pode declinar ligeiramente. E assim foi com Gunn após sofrer um sério caso de cancelamento virtual em 2018 após alguns tweets antigos serem redescobertos. O cineasta viu seu contrato com a Marvel ser rescindido e ser rechaçado pelo cenário audiovisual.
Porém, ele conseguiu dar a volta por cima ao ser contratado pela Warner que precisava desesperadamente de um bom nome para entregar um ótimo filme da DC. O resultado disso está nas telonas com O Esquadrão Suicida. Agora novamente em alta, é uma boa oportunidade para conhecer mais da carreira do diretor com filmes que estão nos canais dos pacotes SKY.
Guardiões da Galáxia
Provavelmente, mesmo após o lançamento de O Esquadrão Suicida, Guardiões da Galáxia ainda seja o filme mais importante da carreira de James Gunn que até então não havia feito nenhum blockbuster da proporção do filme que se tornou um dos maiores sucessos da Marvel.
Em uma decisão acertada, mas de sucesso inesperado, o produtor chefe da Marvel, Kevin Feige, deu sinal verde para uma adaptação cinematográfica de um grupo de heróis não muito popular entre o público tradicional dos cinemas. Incumbindo James Gunn nessa tarefa difícil de estabelecer os cinco personagens que constituem os Guardiões da Galáxia, não é exagero afirmar que o resultado disso é uma verdadeira obra-prima.
Em apenas duas horas, Gunn consegue construir uma narrativa coesa, bastante independente do Universo Cinematográfico da Marvel, além de deixar as pontas soltas necessárias para oferecer conexões do filme com os outros do estúdio. Na história, conhecemos Peter Quill, um humano que ganha a vida como mercenário viajando pelas galáxias em sua nave.
Entretanto, quando parte atrás de uma esfera que possui a Joia do Poder, se torna um alvo para todos os outros caçadores de recompensas. Acabando preso junto com Gamora, Rocket Raccoon e Groot (que estavam atrás dele), Quill também conhece Drax na prisão. Unindo forças por um momento, tentam fugir da cadeia, mas logo descobrem que lá era o lugar mais seguro para todos, pois o temível Ronan e seu exército estão em busca deles por conta dessa Joia do Infinito, vital para Thanos.
Dia de Trabalho Mortal
Não deixe o título genérico te enganar, pois Dia de Trabalho Mortal é um dos roteiros mais interessantes já escritos por James Gunn. Na linha de um experimento psicológico e, obviamente, mortal, Gunn traz a história de oitenta funcionários de um escritório chique na Colombia que são obrigados a obedecer uma voz misteriosa nos interfones da empresa.
O jogo proposto é simples: a cada meia hora, dois funcionários precisam morrer. Se isso não acontecer, as regras do jogo ficam ainda mais duras com a possibilidade de todo mundo acabar morto. Se trata de mais uma obra do subgênero battle royale, assim como a franquia Jogos Vorazes, mas dessa vez com o toque autoral de Gunn.
Como é de se esperar, há muito humor ácido e violência extrema com personagens cativantes sendo jogados em acontecimentos desesperadores.
Super
Se você já viu Kick-Ass, Super com certeza é um filme para você dar uma chance. Coincidentemente também lançado em 2010, a obra aborda uma premissa extremamente parecida: e se alguém sem dinheiro e sem poderes decidisse se tornar um super-herói fantasiado em um cenário realista e extremamente violento como é mesmo o mundo real?
Em Super, conhecemos a história de Frank Darbo que decide se tornar um herói depois de sua esposa o abandonar para ficar com um traficante de drogas. Convencido que tudo se trata de um sequestro, Frank parte para se tornar um vigilante mascarado para combater todas as injustiças do mundo: incluindo até mesmo quem fura a fila do cinema.
Arranjando problemas com a polícia em pouco tempo e incomodando o traficante que pegou a sua esposa, Frank acumula problemas, mas encontra uma ajuda com Libby, uma lojista de quadrinhos, que decide se tornar sua ajudante.
Seres Rastejantes
Considerado o primeiro sucesso da carreira de Gunn, Seres Rastejantes é um festival de violência e comédia involuntária nesse trash de terror repleto de inspirações que vão desde os anos 1960.
Partindo de uma proposta clichês apenas para criar uma história divertida, Gunn apresenta a pacata cidadezinha Wheelsy, na Carolina do Sul. Nada realmente interessante acontece por ali até que um meteorito cai nas redondezas. Trazendo uma criatura alienígena mortífera que se comporta como um parasita, o meteoro é o começo do apocalipse da cidade.
O primeiro infectado pelas criaturas, Grant, rapidamente vira um hospedeiro monstruoso enquanto Starla, sua esposa, tenta encontrar um modo de salvá-lo em meio ao caos completo que se apodera da cidade repleta de morte e violência.
Scooby-Doo
O primeiro filme live action de Scooby-Doo traz o roteiro de James Gunn, um fã confesso da franquia longeva dos desenhos que estão nas telinhas desde 1969. Trazendo primeiro um mistério comum para Fred, Velma, Daphne, Salsicha e Scooby resolverem, Gunn surpreende nos primeiros minutos ao trazer uma completa ruptura do grupo.
Separados por dois anos inteiros, o grupo se encontra por acaso em um aeroporto para então descobrirem que, na verdade, foram convidados um por um pelo mesmo proprietário de uma ilha-resort para investigarem casos paranormais repletos de monstros que estão afastando todos os visitantes do lugar.
Mesmo magoados uns com os outros, eles terão que superar as diferenças para conseguir encontrar quem está por trás da máscara de monstro mais uma vez.
Guardiões da Galáxia Vol. 2
Os filmes de super-herói de James Gunn parecem ter sempre a família como tema ressonante. O desenvolvimento dos personagens Groot, Gamora, Peter, Rocket e Drax no primeiro Guardiões da Galáxia é justamente encontrar na companhia deles mesmos o verdadeiro sentido da família, superando faltas e traumas extremamente doloridos.
Na sequência do sucesso de 2014, Gunn retoma e expande esses temas em Guardiões da Galáxia Vol. 2. Após conseguirem salvar a galáxia no primeiro filme, o grupo acaba contatado pelo misterioso pai de Peter Quill, um ser celestial chamado Ego.
Motivado pelo mistério e por ter muitos assuntos a resolver com o pai, Quill parte com o grupo conhecendo mais aliados e vilões pelo caminho, mas é mesmo Ego quem se trata da maior surpresa da história trazendo o maior desafio encarado pelo grupo até então.
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