O recém-empossado procurador-geral do Ministério Público, Alexandre Magno, já dá mostras de qual será sua postura frente ao órgão ao qual compete fiscalizar a aplicação e propor penalidades aos responsáveis por malfeitos com o dinheiro público. Logo na largada, revela seu compromisso em dar seguimento à orientação praticada no período de seu antecessor e, desde logo ratifica a “confiança total” em relação ao governador Reinaldo Azambuja, manifestada em inúmeras circunstâncias por seu “criador” em decisões e considerações públicas.

De início, ao flagrar irregularidades nas contratações de serviços de informática na Secretaria da Fazenda do governo estadual, ofereceu um TAC (Termo de Ajuste de Conduta), ao invés de punir os responsáveis, seja por dolo ou não. Na prática, esse Termo nada mais é do que “abonar” as “faltas e erros” cometidos e dá aos envolvidos vida nova para seguir em frente, com recomendações a serem seguidas. Estabelece novas regras para a condução das operações, tipo um prêmio pelo “deslize” ocorrido.  Ou seja, empresas e servidores que praticaram esses atos estão impunes. Ainda não se sabe o teor da documentação, mas natural deduzir que os prejuízos vão recair mais uma vez no bolso do contribuinte. E, dizem, essas irregularidades já estariam identificadas em dimensão assustadora em outros órgãos.

Abacaxi para dr. Alexandre, pois já haveria reações internas. E muita apreensão pela outra parte.