Pular para o conteúdo
Sem Categoria

Câncer de mama invasivo tem novo tratamento no Brasil

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária acaba de aprovar um novo tratamento para pacientes com câncer de mama do tipo HER2-positivo em estágio inicial que apresentam doença residual invasiva mesmo depois de ter passado por terapia medicamentosa prévia à cirurgia. Este tipo de quadro representa 40% a 60% dos casos em que as pacientes receberam […]
Arquivo -
Foto: Divulgação
Foto: Divulgação

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária acaba de aprovar um novo tratamento para pacientes com câncer de mama do tipo HER2-positivo em estágio inicial que apresentam doença residual invasiva mesmo depois de ter passado por terapia medicamentosa prévia à cirurgia. Este tipo de quadro representa 40% a 60% dos casos em que as pacientes receberam tratamento pré-operatório.

O medicamento injetável chamado T-DM1, produzido pela Roche, reduziu em 50% o risco de recorrência do câncer ou morte nessas pacientes, de acordo com os dados do estudo Katherine, publicados em dezembro no New England Journal of Medicine e que embasaram a decisão da agência regulatória brasileira.

A novidade é considerada pela comunidade científica o maior avanço em 15 anos para essas pacientes. Ao contrário da quimioterapia convencional administrada de forma sistêmica e que pode agir em todas as células do organismo, a quimioterapia do T-DM1 é liberada seletivamente no interior das células cancerígenas.

A precisão deste mecanismo de ação permite que as pacientes apresentem menos efeitos colaterais, como a queda de cabelo, em comparação com a quimioterapia tradicional. No estudo Katherine, em três anos, 88,3% das pacientes tratadas não tiveram retorno do câncer de mama ou morte comparados a 77% tratadas com a terapia padrão anterior.

“Esta é a primeira terapia anti-HER2 aprovada especificamente para essas pacientes, que possuem maior risco de recorrência do tumor. Os resultados são promissores e colocam o T-DM1 como o novo padrão de tratamento para esses casos. É a principal mudança na prática clínica em face da doença HER2 superexpressa desde o lançamento do trastuzumabe no contexto adjuvante (após a cirurgia), há quase 15 anos”, ressalta o oncologista clínico Max Mano, do Hospital Sírio-Libanês, que participou do estudo.

Segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), cerca de 60 mil novos casos de tumores de mama são diagnosticados ao ano no Brasil. O tipo HER2-positivo é uma forma particularmente agressiva da doença, quando não tratada adequadamente, e afeta em torno de 15% a 20% das pacientes.

Compartilhe

Notícias mais buscadas agora

Saiba mais
deputado pollon pré-candidatura

‘Único caminho é soltar os presos políticos’: Pollon defende anistia para derrubar tarifaço dos EUA

Homem condenado a 34 anos de prisão por latrocínio tem pena reduzida pela Defensoria Pública de MS

Em tom de motivação, diretoria anuncia nova comissão técnica do Comercial

Incêndio atinge antigo aterro sanitário do Jardim Noroeste e fumaça é vista a quilômetros de distância

Notícias mais lidas agora

Dois dos três produtos mais exportados por MS aos EUA escapam do tarifaço de Trump

flexpark ação

Campo Grande contesta perícia de indenização ao Flexpark e alega que valor é R$ 1,8 milhão menor

Câmeras mostram Raquel no banco da frente antes de ser jogada na vala pelo amante

Ginásio Guanandizão sedia etapa da Superliga C de vôlei a partir de domingo

Últimas Notícias

Brasil

Defesa de Moraes será feita pelo STF

Até o momento, apenas o ministro Flavio Dino se manifestou sobre o assunto

Economia

Real cai, mas tem melhor performance entre as principais divisas globais

Decreto de 50% assinado e sanções ao ministro do ST, Alexandre de Moraes, influenciaram na queda da moeda brasileira

Polícia

Faca usada por ‘coach’ para matar o pai idoso em Campo Grande entortou após golpes

Idoso foi assassinado há pouco mais de um mês no Parque Residencial Maria Aparecida Pedrossian; filho continua preso

Brasil

SC: Prefeito se disfarça de morador em situação de rua por quase 24 horas

Prefeito afirmou que ação era para testar políticas públicas do município