A Prefeitura de Campo Grande poderá ter economia de até R$ 9 milhões nas obras que promoverão a revitalização da região central da Capital. Isso porque o TCE (Tribunal de Contas do Estado) conseguiu, junto ao BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento), a habilitação como órgão a auditar as contas do empréstimo.

De acordo com as regras do BID, é necessário contratar uma empresa para auditar os gastos de obras financiadas pelo banco, com custo que varia de 3% a 5% do total da obra. Como o TCE auditará a custo zero e o empréstimo do BID é de cerca de R$ 180 milhões, a economia é estimada de R$ 5,4 milhões a R$ 9 milhões.

“Precisamos quebrar essa ideia de que o TCE é um órgão punitivo. Ele é consultivo e para organizar as administrações. Já tivemos economia em diversas obras, não só nessa do centro da cidade”, explica o prefeito de Campo Grande, Marquinhos Trad (PSD), que não detalhou em que a quantia economizada será reinvestida.