Em entrevista a uma emissora de televisão sobre o ano novo, a chanceler alemã, Angela Merkel, disse que a Europa está passando pelo seu “mais duro teste em décadas”, mas que a região está ficando cada vez mais unida diante da crise da dívida pública. “O caminho para superar isso [a crise da dívida] continua longo e não sem obstáculos, mas ao final deste caminho a Europa emergirá mais forte da crise do que quando entrou.”, diz a chanceler.

Já o presidente francês, Nicolas Sarkozy, disse que a crise ainda não acabou, e que é necessário fazer reformas estruturais para que a economia volte a crescer. “Eu sei que a vida de muitos de vocês, já testada por dois anos difíceis, foi testada mais uma vez”, disse Sarkozy, em sua mensagem de fim de ano na televisão.

Nos últimos meses, a economia europeia parou de crescer, depois que vários governos começaram programas de cortes de gastos públicos. As dificuldades cresceram quando o custo de tomada de empréstimos subiu fortemente em alguns dos maiores países da União Europeia, como Itália e Espanha. Há temores de uma nova crise de crédito mundial, já que muitos bancos estão expostos à dívida pública italiana.