Apontada como “musa da CPI” no início dos trabalhos da comissão que investiga as relações do grupo comandado por Carlinhos Cachoeira com políticos e agentes públicos, Andressa Mendonça, mulher do contraventor, tentou manter contato com o marido nesta segunda-feira (23). Mas não obteve êxito.
Ela chegou à superintendência da Polícia Federal (PF), em Goiânia, por volta das 13h20, e pediu ao policial na portaria para ver Cachoeira. Andressa foi informada, entretanto, que somente os advogados estão autorizados a falar com o contraventor. Diante da recusa dos policiais, Andressa foi autorizada a escrever um bilhete endereçado ao marido. 
Cachoeira chegou a Goiânia nesta segunda-feira. Lá, ele comparecerá a duas audiências, na terça (24) e na quarta (25), referentes ao processo da Operação Monte Carlo. O contraventor deixou o presídio da Papuda, em Brasília, rumo à capital goiana por volta das 9h, escoltado por duas viaturas da PF e uma do Departamento Penitenciário Nacional (Depen).
Carlinhos Cachoeira foi preso em 29 de fevereiro acusado de comandar um esquema de exploração de jogos ilegais, envolvendo servidores públicos e privados. Suas negociatas foram investigadas pela PF e o envolvimento de parlamentares é alvo de uma CPI .
Ele vai ficar preso na sede da Polícia Federal em Goiânia, e, em princípio, não estão previstas visitas de familiares. A previsão é que ele deixe Goiânia na quarta e retorne ao presídio no Distrito Federal.