No terceiro trimestre, anúncios de fusões e aquisições somaram R$ 23,3 bilhões, o menor valor trimestral desde 2008.

Os anúncios de fusões e aquisições entre julho e setembro deste ano somaram R$ 23,3 bilhões, apresentando o menor volume desde 2008, segundo dados da Anbima (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais).

Ao todo foram realizadas 25 operações, contando reestruturações societárias e OPA (Ofertas Públicas de Aquisição). O número é superior apenas ao segundo e terceiro trimestres de 2008 que registraram R$ 16,4 bilhões e R$ 15,3 bilhões.

No acumulado em 2011, o volume de operações alcançou R$ 100,8 bilhões, com queda de 33,1% em relação ao observado no mesmo período de 2010. Este indicador também é um dos mais baixos da série acompanhada desde 2006, superando apenas as movimentações realizadas em 2008 e 2009.

Quanto ao número de operações, em 2011 foram realizados 102 anúncios, patamar próximo ao observado no mesmo período do ano passado, reduzindo o volume médio das operações. Em 2011, foi movimentado em média R$ 1,0 bilhão por operação, diante de R$ 1,4 bilhão em 2010.

Entre as maiores operações do trimestre, destacaram-se a aquisição da Aleadri (representando 50,45% da Schincariol) pela Kirin, de R$ 4,7 bilhões, e a compra de participação na Companhia Brasileira de Metalurgia e Mineração por um consórcio de empresas chinesas por R$ 3,1 bilhões.

Estas transações elevaram a participação asiática nas aquisições de empresas brasileiras por estrangeiras, que passou de 16,9% até o segundo trimestre para 35,9% no período.

O volume de fechamento de operações de fusões e aquisições até setembro foi de R$ 67,9 bilhões, com queda de 18,6% em relação ao mesmo período de 2010.

Em número de operações, 70 foram fechadas, duas a mais que no período de janeiro a setembro do ano anterior.