Instituto paulista vai analisar macaco e cidade espera resultado

Animal foi encontrado morto na zona rural de Rio Brilhante

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Animal foi encontrado morto na zona rural de Rio Brilhante

O macaco encontrado morto, no último sábado (20), na zona rural de Rio Brilhante, distante 161 quilômetros da Capital, com suspeita de febre amarela, passará por testes no Instituto Adolfo Lutz, em São Paulo. De acordo com a SES (Secretaria de Estado de Saúde), os restos mortais do animal já estão em Campo Grande e serão submetidos aos exames laboratoriais na capital paulista em breve.

A SES também informou que não há previsão para a conclusão dos testes e posterior obtenção de resultados, uma vez que os materiais ainda não foram enviados ao instituto.

Inicialmente, a informação era que o animal seria enviado ao CCZ (Centro de Controle de Zoonoses), mas a assessoria de imprensa da Sesau (Secretaria Municipal de Campo Grande) informou que os testes ficariam a cargo do Estado e, consequentemente, da SES.

Sem pânico

A Secretaria de Saúde de Maracaju, cidade vizinha de Rio Brilhante, informou que não há motivo para grandes preocupações no município, uma vez que a maior parte da população já está imunizada contra a doença.

A Secretaria ainda informou que, caso seja comprovado nos testes que o animal estava infectado pela febre amarela, a imunização será estendida à população.

A reportagem do Jornal Midiamax ainda não conseguiu contato com a Secretaria de Saúde de Rio Brilhante, onde o animal foi encontrado no final de semana.

Caso

O animal foi encontrado morto, no último sábado, na zona rural de Rio Brilhante, a cerca de 50 quilômetros de Maracaju, entretanto, a maioria dos funcionários da fazenda onde o animal foi localizado é residente em Maracaju.

Com casos de febre amarela em estados que fazem divisa com o Mato Grosso do Sul, como São Paulo e Minas Gerais, a população ficou alarmada.

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Febre amarela

De julho de 2017 a 14 de janeiro deste ano, o país registrou 35 casos da doença. A febre amarela não é transmitida de pessoa para pessoa, nem de macaco para seres humanos. Os macacos são os principais hospedeiros do vírus, mas os únicos vetores de transmissão da doença são os mosquitos silvestres Haemagogus e o Sabethes.

No meio silvestre, os mosquitos picam o macaco, que depois de infectado pelo vírus pode ser picado por outro vetor e este, por sua vez, transmite para o homem. No caso da área urbana, a transmissão ocorre pela picada do mosquito Aedes aegypti.

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