Bebê nasce prematura extrema e recebe alta após 77 dias internada na Santa Casa

Luana Quintanilha Silva que nasceu prematura com 28 semanas de vida recebeu alta nesta quarta-feira (29) após 77 dias de internação na Ucinca (Unidade de Cuidado Intermediário Neonatal Canguru) da Santa Casa de Campo Grande. De acordo com o hospital, a bebê nasceu com 28 semanas após a mãe ter pressão alta durante a gestação […]

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Luana Quintanilha Silva que nasceu prematura com 28 semanas de vida recebeu alta nesta quarta-feira (29) após 77 dias de internação na Ucinca (Unidade de Cuidado Intermediário Neonatal Canguru) da Santa Casa de Campo Grande.

De acordo com o hospital, a bebê nasceu com 28 semanas após a mãe ter pressão alta durante a gestação e ter que interromper a gravidez. Ela nasceu pesando 700 gramas e, em dias, teve o peso reduzido a 570 gramas. Mesmo com o baixo peso, ficou apenas cinco dias intubada e precisou de um único ciclo de antibióticos por 10 dias.

A médica neonatologista Claudia Perez diz que Luana deixou o oxigênio no dia 14 de agosto, completando 15 dias sem o auxílio da respiração artificial. “Isso é uma vitória. Um prematuro extremo igual a Luana ficar apenas cinco dias intubada e usar um ciclo de antibióticos, é um caso raro. Isso prova que conseguimos fazer aqui fora, o papel que estaria sendo feito pelo útero da mãe. Fizemos ela crescer, ganhar peso, ensinamos ela sugar o leite e também ensinamos à mãe a produzir o leite como se a Luana estivesse nascendo agora. Isso é muito legal”.

A médica elogiou a mãe Rúbia Carla Mendes Quintanilha da Silva, 41 anos, dizendo que ela escutou as orientações para a retirada de leite materno, já que a bebê não podia correr o risco de perder o leite materno. “Essa bebê só recebeu leite humano. Nunca recebeu fórmula. A mãe seguiu corretamente as orientações, foi ordenhando para não deixar que seu leite secasse e sua filha conseguiu sugar o leite materno pela primeira vez após dois meses de nascida. Isso só foi possível pelo esforço da mãe e de toda equipe multiprofissional que a ajudou em todos os processos. Hoje ela vai embora e deixa cinco litros de leite para o nosso Banco de Leite Humano que ela produziu durante este tempo odo e com sua filha mamando no peito sem precisar de nenhum tipo de fórmula”, falou agradecida a doutora.

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