MS terá aplicativo para conectar doadores de sangue ao Hemosul

App informará datas de doações, tipos sanguíneos em falta e campanhas

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App informará datas de doações, tipos sanguíneos em falta e campanhas

A SES (Secretaria de Estado de Saúde) firmou uma parceria com uma empresa de desenvolvimento de softwares de Natal, Rio Grande do Norte, para fornecer um aplicativo gratuito e oficial do Hemosul.

O aplicativo chamado de “Hemoliga” foi desenvolvido pela empresa em 2014, e já vem sendo utilizado no Estado nordestino para conectar doadores ao Hemonorte, banco de sangue do Rio Grande do Norte. A expectativa é que o aplicativo seja lançado em Mato Grosso do Sul no dia 14 de junho, quando se comemora o Dia Mundial do Doador de Sangue.

A aplicação funciona da seguinte forma: o usuário recebe informações sobre suas próximas doações agendadas, os tipos sanguíneos em baixa no banco de sangue e convites para participar de campanhas pró-doação, diretamente no celular, tablet ou computador pessoal.

Mato Grosso do Sul será o primeiro Estado do Centro-Oeste a aderir ao uso do aplicativo como software oficial de seu banco de sangue. Atualmente, o Hemoliga atende o Rio Grande do Norte, São Paulo, Amazonas, Bahia, Paraíba, Pernambuco e Rio de Janeiro.

De acordo com a assessoria de imprensa do Hemosul, as negociações para licenciamento do aplicativo no Estado já vem ocorrendo há mais de um ano. Para que a ferramenta alcance o maior número de usuários, o banco pretende realizar uma campanha de divulgação do Hemoliga.

A parceria entre Mato Grosso do Sul e o Hemoliga foi assinada em novembro do ano passado, pelo secretário Nelson Barbosa Tavares, porém só foi publicada nesta segunda-feira (10). O prazo da parceria será de cinco anos.

Número de Doadores

Em entrevista à revista Draft, em dezembro de 2016, Thiago Azevedo, desenvolvedor do aplicativo, explicou que a aplicação já tem 40 mil downloads nas lojas onlines. A intenção é expandir o uso da ferramenta para todo o Brasil, para aumentar o nível de doadores a nível nacional e diminuir os déficits dos bancos de sangue.

Dados do Ministério da Saúde mostram que o Brasil possui uma taxa de doadores na casa dos 1,8% da população. O recomendado pela OMS (Organização Mundial da Saúde) para que um país renha reservas de sangue seguras é de 3%.

Em Mato Grosso do Sul, a taxa estadual é de 2,5% de doadores em relação a população total. Em Campo Grande, o número é um pouco maior, de 3% de doadores, segundo a assessoria do Hemosul.

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