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Saúde

Morte de bebê por falta de glúten e lactose é improvável, dizem especialistas de MS

Restrição é indicada apenas a alérgicos
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Restrição é indicada apenas a alérgicos

A notícia de um bebê de 7 que teria morrido devido à restrição de glúten e lactose na dieta administrada pelos pais causou incredulidade e surpresa a alguns pais e temor em outros, gerando debates nas mídias sociais. Porém especialistas avisam que não há motivos para preocupação, pois muitas crianças alérgicas às substâncias vivem de forma saudável. 
 
Para o pediatra Alberto Jorge Félix é improvável que a restrição de glúten e lactose na alimentação de um bebê ou criança leve à morte. “Nunca ouvi na literatura médica que a restrição de glúten e lactose poderia chegar numa consequência tão drástica. Com certeza não penso nessa hipótese de jeito nenhum”, enfatiza o médico.
 
Segundo ele, lactose e glúten não são indispensáveis para o organismo humano e, inclusive, crianças portadoras da doença celíaca – condição das pessoas alérgicas ao glúten – não podem comer glúten e vivem normalmente. “A criança provavelmente tinha outras carências. Tinha um déficit nutricional, com certeza”, esclarece Alberto Jorge.
 
Morte de bebê por falta de glúten e lactose é improvável, dizem especialistas de MS

Intolerância a glúten e lactose

Apenas 1% da população mundial, ou seja, quase 70 milhões pessoas são celíacas. Já em relação aos intolerantes à lactose, cerca de 90% da população mundial adulta sofre da condição, porém apenas 2% dos afetados possuem sintomas. 
 
Muitas dietas restritivas em relação ao glúten prometem emagrecimento e saúde, porém a nutricionista não recomenda a retirada da substância da alimentação. ‘Não gosto de restringir glúten ou lactose para quem não é alérgico. Tem que ver o que vai causar a longo prazo. Com passar dos anos é capaz do corpo perder a capacidade produzir a enzima que digere a substância”, alerta Ana Paula.
 
Segundo ela, é difícil encontrar pais que administram dietas sem glúten e  lactose a crianças que não sejam alérgicas, pois as crianças geralmente não aceitam muito bem os alimentos substitutos que ofereçam os mesmos nutrientes. 
 
“Alimentos de origem lácteos são fontes de cálcio e é importante a ingestão na fase de desenvolvimento das crianças. Por exemplo, o gergelim tem quantidade de cálcio e magnésio, que ajuda na absorção do cálcio, mas crianças não aceitam”, explica.
 
Para os pais que tenham filhos com a doença celíaca, Ana Paula recomenda a substituição de produtos a base de trigo por outros alimentos ricos em carboidratos como batatas, mandioca e arroz. 

 

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