Pular para o conteúdo
Saúde

Anvisa inclui maconha em sua lista de plantas medicinais

Inclusão não significa liberação do uso
Arquivo -

Inclusão não significa liberação do uso

A (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) decidiu incluir a Cannabis sativa, nome científico da , em sua relação de plantas medicinais. Agora, a planta consta na Lista Completa das Denominações Comuns Brasileiras (DCB), que serve como base para o pedido de registro de medicamentos. Anvisa inclui maconha em sua lista de plantas medicinais

A inclusão da planta na relação não significa a liberação do uso, plantio e comercialização da cannabis ou de produtos derivados, para fins terapêuticos. Contudo, é a primeira vez que o órgão reconhece a planta da maconha in naturacomo contendo propriedades terapêuticas.

De acordo com a Anvisa, a medida facilita a importação de medicamentos que contenham substâncias presentes na cannabis sativa e pode facilitar o registro de novos medicamentos à base de maconha. O órgão também afirma que pesquisas clínicas podem ser facilitadas com a nova medida. Leis brasileiras consideram a maconha um entorpecente e proíbem seu plantio, produção, comércio e uso – excetuando-se as aplicações medicinais já liberadas pela Anvisa.

A decisão que inclui a maconha na categoria “planta medicinal” da DCB está na Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) Nº 156 da Anvisa, de 5 de maio de 2017. A resolução foi publicada no Diário Oficial da União em 8 de maio.

Órgão reconheceu  em 2015 e THC em 2016

Há duas substâncias químicas presentes na maconha que são indicadas como tendo propriedades: o canabidiol (CBD) e tetraidrocanabinol (THC). Em janeiro de 2015, a Anvisa admitiu o potencial terapêutico do canabidiol. A liberação do uso do composto no foi determinada pelo órgão depois de uma movimentação feita pela sociedade civil amparada por medida judicial. 

Em novembro de 2016, a Anvisa aprovou uma regra que abriu o caminho para o registro, produção e venda de medicamentos compostos por maconha no Brasil. Com a decisão, remédios a base de tetrahidrocannabionol e de canabidiol passaram a ser considerados como de venda sob controle especial. 

Já em janeiro deste ano, o órgão aprovou o registro do primeiro remédio à base de Cannabis sativa no Brasil. A nova regra também regulamentou a concentração máxima dos dois derivados da maconha no remédio, que não poderia superar 30 miligramas por mililitro. Além disso, as regras para a importação de produtos à base de canabidiol foram flexibilizadas, desburocratizando o processo.

 

(Foto: Rick Wilking)

Compartilhe

Notícias mais buscadas agora

Saiba mais

Governo confirma Pedro Lucas como novo ministro das Comunicações

Traficante abandona carro com 300 kg de maconha e foge a pé para o Paraguai

Lendas da seleção, Cafu e Pretinha falam sobre superação durante palestra em Campo Grande

inss

Revisão da vida toda: aposentados não precisam devolver valores recebidos de ‘boa-fé’, diz STF

Notícias mais lidas agora

Empresa com R$ 44,6 milhões em contratos com o Detran-MS é multada por fraude em licitação

Riedel tarifas eua incentivo

Tarifaço de Trump representa “grandes oportunidades” para o agro, diz Riedel

Alto risco: MS está sob alerta de ‘explosão’ de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave  

‘Brasil pode ser beneficiado’, avalia deputado Nogueira sobre guerra comercial entre EUA e China

Últimas Notícias

Loterias

Nenhuma aposta acerta a Mega-Sena e prêmio vai a R$ 37 milhões

O prêmio da faixa principal acumulou e para o próximo concurso

Cotidiano

Autoridades se reúnem para discutir campanha #TodosPorElas em MS

Foram definidos os próximos passos da campanha

Brasil

Lula sanciona Orçamento de 2025 com dois pequenos vetos

O texto foi publicado em edição extraordinária do Diário Oficial da União

Cotidiano

Resgate aéreo dos Bombeiros leva vítima de traumatismo craniano do Pantanal à Santa Casa

Foi transportado para a Santa Casa de Campo Grande