Sesau informa que repasses foram autorizados
Com mais de R$ 3 milhões em recursos que deveriam ter sido repassados pela Prefeitura Municipal de Campo Grande, o HC (Hospital do Câncer Alfredo Abrão) foi obrigado a atrasar pagamento à empresa que faz gestão dos leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva). Entretanto, segundo o hospital, o atendimento não foi interrompido.
De acordo com a assessoria de imprensa do HC, R$ 1,8 milhões é referente ao contrato firmado com a Prefeitura, que foi bloqueado pela justiça. Segundo o diretor financeiro do HC, Claudio Osório Machado, os repasses referente ao contrato deixaram de ser feitos em setembro.
Outra ação foi impetrada pelo HC contra a Prefeitura no valor de R$ 1,39 milhões, referente a recursos federais que são repassados à Prefeitura, que, por sua vez, não efetuou os depósitos em prol do hospital.
Segundo a assessoria de imprensa do HC, há 20 leitos disponíveis na entidade, mas apenas 10 estão em operação. O HC alega que já solicitou, junto a Sesau (Secretaria Municipal de Saúde Pública), a operação dos outros 10 leitos, porém ainda não recebeu autorização. Ainda conforme informações do HC, 5 leitos estão ocupados no momento.
Mesmo com o déficit de R$ 3 milhões e o atraso no pagamento à empresa que faz a gestão da UTI, segundo a assessoria do HC, o atendimento do hospital não foi interrompido. Foi informado também que o pagamento será regularizado até o próximo dia 31 de dezembro.
A reportagem do Jornal Midiamax tentou contato com a empresa que gere os leitos de UTI do HC, a Intelad, porém foi informada que os funcionários estão em recesso, portanto não foi emitida nota sobre o assunto. A assessoria do HC não tem a informação de quantos funcionários são terceirizados pela Intelad e nem qual o valor do pagamento em atraso.
A assessoria de imprensa da Sesau informou apenas que o pagamento foi autorizado, porém não adiantou se o pagamento será integral ou parcial.
