Pai que levou filho de 13 anos denuncia a situação
Um motorista de 42 anos denunciou a lotação e demora no atendimento da UPA (Unidade de Pronto Atendimento) Vila Almeida nesta segunda-feira (22). Ele levou o filho de 13 anos, que está com uma infecção e esperou por cerca de 4h no local. Ele procurou o jornal Midiamax por whatsapp, e informou que o local estava lotado e outras pessoas também aguardavam atendimento por horas.
“Tanto na ala de pediatria como na ala de adulto está cheio. E tem pessoas que chegaram às 10h da manhã”, contou. Ele também foi informado de que havia médico no local.
“Segundo a atendente tem médico só que não estão atendendo, não tem assistente social pra nos informar melhor, é um absurdo”.
A Sesau (Secretaria municipal de saúde), no entanto, nega a situação. “Não procede a informação. Inclusive o secretário Ivandro Fonseca esteve naquela unidade durante o horário de almoço e pode constatar o fluxo de atendimento e verificar a aprovação dos serviços diretamente com a população presente”, afirmou, por meio da assessoria de comunicação.
UPA Santa Mônica
No dia 21 de julho a UPA Santa Mônica abriu as portas na capital, e um dos objetivos é ‘desafogar’ a UPA Vila Almeida. No local, a estimativa é atender cerca de 350 pessoas por dia. Quanto aos profissionais, a Unidade terá apenas clínicos gerais. Serão 4 profissionais por período. O atendimento deve abranger cerca de 105 mil e 693 habitantes da região Oeste Imbirussu em seus sete bairros.
O problema da unidade, no entanto, é a ausência da ala de pediatria. Campo Grande tem uma média de 13 profissionais dessa especialidade trabalhando em três UPAs: a Vila Almeida, Coronel Antonino e Universitário, segundo informações da Sesau (Secretaria municipal de saúde), e é um dos pontos críticos da saúde pública da capital. Ainda segundo a Sesau, não há previsões para o funcionamento da pediatria na UPA Santa Mônica, mas a prefeitura estuda abrir processos seletivos para contratar mais profissionais.
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