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Saúde

Anticorpo reduz carga de HIV em pacientes

Nova geração de anticorpos neutralizantes tem mostrado que podem impedir a infecção 
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Nova geração de anticorpos neutralizantes tem mostrado que podem impedir a infecção 

Com um potente anticorpo específico para o HIV, um grupo de cientistas conseguiu, em um teste clínico de pequenas proporções, diminuir a carga do vírus da em pacientes por 28 dias. O estudo descrevendo o teste foi publicado ontem, na revista Nature.

A imunoterapia do HIV – na qual os pacientes são inoculados com anticorpos que lutam contra o vírus – mostrou-se no passado pouco eficaz em testes pré-clínicos e clínicos. No entanto, uma nova geração de anticorpos neutralizantes do HIV, mais potentes e abrangentes, tem mostrado que podem impedir a infecção e suprimir o vírus em estudos com camundongos e primatas não humanos. Seu potencial para a imunoterapia de HIV em humanos, porém, ainda não foi avaliada.

O novo estudo, coordenado por Michel Nussenzweig, da Universidade Rockefeller (Estados Unidos) mostra que o anticorpo 3BNC117 se mostrou seguro e bem tolerado em doses experimentais, em um teste clínico de fase 1, em 12 indivíduos não infectados e 17 indivíduos infectados pelo HIV. De acordo com os autores, o anticorpo reduziu a carga do vírus no sangue dos pacientes por 28 dias.

Cautela

Segundo os autores do novo estudo, o 3BNC117 é seguro e pode suprimir o HIV em humanos. No entanto, eles recomendam cautela, pois o tratamento feito exclusivamente com o anticorpo é insuficiente para controlar a infecção. Para o controle viral completo, seriam necessárias combinações de anticorpos e drogas e anticorpos com anticorpos.

Mas os cientistas concluem que a imunoterapia mediada por anticorpos – que, ao contrário das drogas disponíveis atualmente coloca em ação diretamente o sistema imunológico do hospedeiro – poderia ser no futuro explorada como abordagem para a prevenção, terapia e cura da infecção por HIV.

De acordo com um dos autores, Vincent Piguet, da Universidade de Cardiff (Reino Unido), foi o primeiro passo. “Mas o custo de anticorpos geralmente é bem maior que o de drogas, por isso será interessante ver se anticorpos mais potentes e baratos poderão ser desenvolvidos para prevenir ou tratar uma infecção por HIV estabelecida. Os resultados são uma boa notícia, mas ainda levará alguns anos para que possamos desenvolver completamente um anticorpo capaz de tratar o HIV.”

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