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Altas taxas de juros levam bancários a protestar contra Banco Central

De março de 2021 a agosto de 2022, o Comitê de Política Monetária (Copom) aumentou a taxa básica de juros 12 vezes seguidas – a mais longa sequência de elevação desde 1999. Assim, a Selic saltou de 2% para 13,75% ao ano.  “O principal problema é o encarecimento de todo investimento produtivo. Com as taxas … Continued
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De março de 2021 a agosto de 2022, o Comitê de Política Monetária (Copom) aumentou a taxa básica de juros 12 vezes seguidas – a mais longa sequência de elevação desde 1999. Assim, a Selic saltou de 2% para 13,75% ao ano. 

“O principal problema é o encarecimento de todo investimento produtivo. Com as taxas abusivas de juros, as empresas paralisam investimentos que precisam de financiamento, deixam de contratar, reduzem a produção e algumas até demitem. A população perde porque menos empregos são gerados e, com isso, há menos rodando na economia. É um ciclo em que todos perdem. Assim, podemos concluir que os juros altos travam a economia”, destaca a presidenta do Sindicato dos Bancários de -MS e Região, Neide Rodrigues.

O Comitê de Política Monetária (Copom), órgão ligado ao , vai reavaliar a taxa Selic, entre a terça e a quarta-feira desta semana. Contra a política do Banco Central, trabalhadores de diversos setores, incluindo bancárias e bancários, e os movimentos sindicais estão protestando protestam nesta terça-feira, dia 21 de março, para exigir a redução da taxa básica de juros (Selic) praticada pelo Banco Central (BC), de 13,75% ao ano – a mais alta do mundo.

“É mais um protesto exigindo a redução da taxa de juros. O Banco Central impõe aos brasileiros a maior taxa de juros do planeta, e como consequência inviabiliza o crescimento da economia e a criação de empregos. A necessidade da queda dos juros é para que a economia do país volte a crescer”, comenta a bancária Neide Rodrigues.

Você sabe como os juros altos afetam a sua vida?

Todos os brasileiros e o próprio Brasil são afetados pelos juros exorbitantes. Embora juros mais elevados possam ajudar a controlar a inflação, também podem levar a uma desaceleração da economia e aumentar o custo de vida para a população.

Segundo a presidenta do Sindicato dos Bancários de Campo Grande-MS e Região, Neide Rodrigues, o país perde com os juros altos porque caem os investimentos que aquecem e fortalecem a economia, o que provoca uma recessão econômica no país.

A população também perde bilhões de reais anualmente em investimentos sociais porque o governo federal também paga pelos juros altos devidos aos empréstimos que possui com a venda de títulos públicos. Isso acontece porque cerca de 40% da dívida pública é indexada à taxa Selic. 

“Os juros altos impedem o próprio governo de promover programas sociais e de fazer investimento em áreas como saúde, educação e infraestrutura, o que também pode gerar milhares de empregos. Por isso, menos juros é mais investimento, mais emprego, mais saúde, mais educação”, complementa a bancária. 

Atualmente, o governo Federal não pode interferir no Banco Central. As decisões do órgão passaram a ser independentes, numa resolução do ex-presidente Jair Bolsonaro, acatada pelo em 2021. Essa alteração deixa o Banco Central suscetível à interferência do mercado, mas impede o governo Federal de resguardar os interesses da população.

Para o movimento sindical, os juros altos favorecem apenas os mais ricos e parte da classe média alta que tem algum dinheiro aplicado no sistema financeiro, que são apenas 1% da população brasileira.

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