Neste contexto, o Fórum repudia atos de corrupção em qualquer instituição pública, neste caso em especial no Tribunal de Contas de MS, uma vez que esta instituição teria como função específica fiscalizar a aplicação do dinheiro do povo, principalmente pelos gestores públicos.

Lembramos que a Operação Mineração de Ouro não é a primeira investigação que envolve a cúpula do TCE de MS, sendo que a mídia estadual nos últimos anos tem noticiado os recorrentes mandados de busca e apreensão expedidos pela Justiça Federal contra vários conselheiros do órgão.

Vale ressaltar para a sociedade de MS, que a maioria dos conselheiros do não é de servidores de carreira, não fizeram concurso público, e a maioria não tem a devida qualificação para ocupar o cargo, sendo indicados por políticos. Além disso eles ganham altos salários, que variam entre R$ 64,4 mil e R$ 109,9 mil.

Diante dos indícios de enriquecimento ilícito de integrantes do TCE, a população de MS fica ainda mais revoltada, uma vez que enfrenta a pandemia causada pela Covid-19, que tem deixado um rastro de mortos e sequelados pela falta de estrutura e leitos nos hospitais do Estado.
A deflagração da Operação Mineração de Ouro trouxe à tona o imaginário popular de que em MS está “REINANDO” a corrupção.

Destacamos ainda que o TCE-MS, se fazendo de paladino da verdade, “JUNTO” com o Ministério Público de MS emitiu uma recomendação contra a concessão de qualquer tipo de reajuste aos servidores estaduais e municipais, usando como pano de fundo a Lei Federal 173, de 27 de maio de 2020, que criou o Programa Federativo de Enfrentamento ao coronavírus.

Do exposto, o Fórum dos Servidores de , como a população em geral, está perplexo com o nível de corrupção instalado nos poderes constituídos do Estado. Esperamos que as autoridades federais continuem a investigar e, ao fim, consigam aplicar a devida responsabilidade penal sobre quem tem “roubado” o dinheiro público em Mato Grosso do Sul, dando alívio à sociedade sul-mato-grossense.

Em 10 de junho de 2021