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Quais os desafios da educação Indígena no Brasil?

Conheça a história da indígena Valéria Truká
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Conheça a história da indígena Valéria Truká

No dia em que se comemora o , 19 de abril, vale uma reflexão sobre como os indígenas e seus descendentes estão inseridos na nossa sociedade. A data serve para reforçar a identidade do povo indígena no Brasil, população que faz parte desde o início da nossa cultura. Por saber o papel da formação educacional e de como se pode ir longe por meio dos estudos, é fundamental saber como estão inseridos no sistema educacional e quais são os desafios.
 

A estudante indígena de nome social Valéria Truká entrou na Universidade Estadual do Estado da Bahia (UNEB) pelo sistema de cotas e ressalta a questão do preconceito ainda embutido em uma sociedade que se diz globalizada. “Eu sofri preconceito pela cor, porque existe um estereótipo formado do que é uma pessoa indígena. Já escutei piadinhas do tipo: você anda arrumadinha, anda de roupa, usa computador, tem o celular melhor que o meu, só que eu trabalhei para comprar o celular. Reflito, por que eu sou indígena eu não posso ter uma coisa melhor? Isso me machucava muito na época. Hoje estou mais madura, não ligo tanto”, comenta.

A indígena que atua como pesquisadora de memórias na faculdade, saiu da sua aldeia aos sete anos, em Cabrobó, Pernambuco. E provou que pode ir muito longe com os estudos. Hoje lidera um movimento que responde pelos indígenas da UNEB, onde estuda Nutrição. Atualmente, pensa em trocar de curso para realizar um sonho: ser professora, quer compartilhar conhecimento e contribuir para a formação da sua população indígena.

“Vou cursar Pedagogia pelo fato de querer me envolver mais com minha descendência. Penso em ser professora, mas voltada para o público indígena. Ou seja, quero fazer o que estão fazendo lá na aldeia, colocando o quadro de professores da própria comunidade e trabalhar com os jovens de maneira mais centrada. Eu penso em voltar para a aldeia ou para outra também. O certo é que quero trabalhar com a comunidade indígena” afirma com esperança.

Valéria tem essa uma preocupação pelo fato de ter enfrentando choque de cultura na sala de aula. Muitos professores não buscam capacitação para lidar com os alunos indígenas. Outro fator negativo é a inexistência de material didático especifico.  De acordo com Censo Escolar 2015, realizado pelo Ministério da Educação (MEC), metade das escolas indígenas têm material didático específico para o grupo. Ou seja, outra metade trabalha sem o material adequado.

 

Bolsas de estudo e a inclusão educacional

Por pensar em uma educação ao alcance de todos é que surgiu o programa de bolsas de estudo Educa Mais Brasil. É possível estudar com descontos nas mensalidades desde a Educação Básica até o Ensino Superior, além de Cursos Técnicos e Livres também. Para quem pensa em se especializar na cultura Indígena, assim como Valéria, é possível cursar uma Pós-Graduação da Cultura Afro-Brasileira e Indígena. Acesse o site e confira muitos outros cursos disponíveis. A inscrição é gratuita!

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