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Amador X Profissional: o que diferencia os atletas na prática esportiva?

O Dia do Esporte Amador está reservado no calendário nacional e é comemorado nesta quinta-feira, 15 de novembro. Nos dicionários, as definições de amadorismo apresentam a prática associada exclusivamente ao gosto ou ao prazer, sem envolver remuneração ou contrato formal de trabalho. Mas, apesar de não ser enquadrado enquanto uma atuação profissional, o esporte amador […]
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O Dia do Esporte Amador está reservado no calendário nacional e é comemorado nesta quinta-feira, 15 de novembro. Nos dicionários, as definições de amadorismo apresentam a prática associada exclusivamente ao gosto ou ao prazer, sem envolver remuneração ou contrato formal de trabalho. Mas, apesar de não ser enquadrado enquanto uma atuação profissional, o esporte amador tem inúmeros adeptos e pode ser levado tão a sério quanto o exercício da profissão.

Licenciada em Química e professora, Janaína Dias, de 25 anos, conheceu o handebol em 2004, ao cursar a quinta série do Ensino Fundamental. “Se tornou a minha paixão e cheguei até a mudar de escola para ter mais oportunidade de praticar. Após entrar na universidade, descobri que existia uma seleção de handebol feminino e, desde então, participo de competições”, relembra.

O contato com o esporte universitário veio em 2013, enquanto ainda era estudante da Universidade Federal da Bahia (UFBA). Hoje graduada, Janaína trabalha todos os dias durante as manhãs e tardes. À noite, três dias da semana são reservados para o handebol: terças, quartas e quintas-feiras, das 19h às 21h30. Ir à academia também faz parte da rotina: a musculação tem início às 5h da manhã nos três dias. Durante as “folgas”, a malhação substitui as corridas nas quadras e também os treinos técnicos e táticos.

Entre as competições importantes que acontecem nas próximas semanas, estão o Campeonato Brasileiro de Clubes, cuja edição será realizada na Bahia, e as últimas etapas do campeonato estadual, realizado pela Federação Bahiana de Handebol (FBHb). Os treinos também são direcionados para as etapas da Copa Bahia, também realizada pela FBHb, e os Jogos Universitários do estado, competição da Confederação Brasileira de Desporto Universitário (CBDU) que seleciona as equipes participantes dos Jogos Universitários Brasileiros (JUBs).

Esporte na família

Na família, a atleta não é a única a ter contato com a prática esportiva: o pai é professor de Educação Física e a irmã, Juliana Dias, de 31 anos, concilia os jogos de Basquete com a função de técnica da respectiva modalidade. “Sou atleta há muitos anos. Por conhecer a formação da base do estado, recebi o convite pra acompanhar e treinar a equipe universitária da UFBA”, comenta.

Aos 12 anos, Juliana teve os primeiros contatos com a modalidade, ainda na escola. Atualmente professora de Educação Física e graduada em Fisioterapia, a atleta joga no Esporte Clube Vitória, já compôs a equipe da Faculdade de Tecnologia e Ciências (FTC), jogou na Seleção Baiana durante muitos anos e representou o Brasil, em competições internacionais, na Seleção Brasileira de Basquete.

Apesar da intensidade da rotina durante o dia, reserva três noites por semana para se dedicar à modalidade, além de praticar musculação e seguir a dieta prescrita por nutricionista. “Além de ser uma forma de melhorar a qualidade de vida, o esporte coletivo nos possibilita o aprendizado da vivência em grupo, da superação das dores e das derrotas, e nos ajuda a ter disciplina”, destaca a atleta e profissional ao olhar para a própria trajetória e refletir sobre a importância do esporte no dia a dia das pessoas.

Profissional x amador

Existem grandes diferenças entre o esporte profissional e o considerado amador. No Brasil, as normas gerais da prática desportiva são definidas pela Lei 9.615, de 1998, do Governo Federal, que diferencia o caráter não-formal (lúdico) do formal (regulado por normas nacionais e internacionais de cada modalidade). São quatro formas de “manifestação” esportiva: educacional, de participação, de formação e de rendimento.

O esporte de rendimento é praticado e organizado a partir de dois modos: o profissional, caracterizado pela remuneração definida em contrato formal de trabalho, firmado entre o atleta e a entidade de prática desportiva; e o não profissional, identificado pela liberdade de prática, sem contrato de trabalho, mas com permissão de incentivos materiais e de patrocínio. Os benefícios e demais meios de fomento da prática esportiva são definidos pela Lei 11.438, de 2006, embora existam outras normas federais relativas ao tema.

 

Tunísia Cores – Ascom Educa Mais Brasil

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