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Transparência

União altera PAC e maternidade de Dourados vai para Corumbá

Ministério da Saúde escolhe as macrorregiões com maiores índices de mortalidade e com necessidade de leitos
Fábio Oruê -
maternidade pac união
Projeto da maternidade. (Reprodução, Ministério da Saúde)

O mudou a cidade de instalação de uma das maternidades previstas no Novo PAC (Plano de Aceleração do Crescimento), conforme publicação no DOU (Diário Oficial da União) desta quarta-feira (30).

Segundo a União, a maternidade que seria construída em Dourados, agora, será instalada em . Entretanto, a unidade de fica mantida. Ao todo, serão 36 novas maternidades em 21 estados brasileiros.

A escolha das cidades, segundo o Ministério da Saúde, respeita, prioritariamente, as macrorregiões de saúde com maiores índices de mortalidade materna e com necessidade de leitos.

Entretanto, recursos do Novo PAC, do Governo Federal, podem resolver um problema crônico de MS, que é a falta de maternidades e centros de partos normais. De janeiro a dezembro do ano passado, 40,4 mil bebês nasceram em , dos quais apenas 14,7 mil foram de parto normal.

Os dados do Ministério da Saúde mostram uma realidade do Estado, a falta de centros especializados para parto normal e o risco de desassistência e violência obstétrica à qual mulheres são submetidas.

Estrutura da maternidade

De acordo com Mirela Pessatti, arquiteta responsável pelos projetos, as unidades terão estabelecimentos de saúde de média e alta complexidade que prestarão assistência à gestante, puérpera e ao recém-nascido.

As unidades ficaram divididas em porte 1, com 8.200 m2 e capacidade para até 100 leitos; e porte 2, com 10.150 m2 e capacidade para até 150 leitos. Assim, as maternidades ofertadas serão de alto risco e contemplarão os seguintes setores assistenciais:

  • centro de parto normal intra-hospitalar;
  • ala de suítes de pré-parto, parto e pós-parto;
  • centro cirúrgico e obstétrico;
  • alojamentos conjuntos;
  • quartos de internação de alto risco;
  • unidade de terapia intensiva neonatal;
  • unidade de cuidados intermediários;
  • unidade de canguru;
  • unidades de terapia intensiva materna;
  • suítes de expectação para mulheres em situações emergenciais;
  • áreas privativas para mulheres vítimas de violência;
  • unidade de urgência e emergência;
  • diagnóstico por imagem com radiologia;
  • tomografia;
  • ultrassonografia;
  • cardiotocografia;
  • laboratório de análises clínicas;
  • áreas de apoio técnico;
  • banco de leite;
  • apoio logístico e administrativo;
  • ambulatório;
  • casa da gestante, bebê e puérpera.

Confira:

Único CPN de MS fechou as portas em abril

Mato Grosso do Sul tinha apenas um CPN (Centro de Parto Normal), que fechou as portas em abril de 2023. O serviço foi promovido por sete anos no Hospital Beneficente Dona Elmíria Silvério Barbosa, localizado em Sidrolândia.

Assim, a unidade fechou as portas por falta de equipe de retaguarda, composta por profissionais capacitados para intervir em casos de intercorrências com as gestantes ou os recém-nascidos. O investimento previsto era de R$ 200 mil por mês, recurso que não foi conseguido para manter o CPN.

Além disso, o CPN de Sidrolândia realizou 1.736 partos nos últimos sete anos. Era uma opção de parto não só para as mulheres do município, como para as cidades próximas, inclusive Campo Grande.

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