Prefeitura de Amambai devolve imóveis e suspende atendimento ao público até 13 de janeiro

Restrição no atendimento ao público ocorre para reorganização da administração. Prefeito também anunciou economia de até R$ 2 milhões em 4 anos com o fim de aluguéis

Ouvir Notícia Pausar Notícia
Compartilhar
Prefeito de Amambai suspendeu atendimento ao público em alguns setores e anunciou devolução de imóveis (PMA, Divulgação)
Prefeito de Amambai suspendeu atendimento ao público em alguns setores e anunciou devolução de imóveis (PMA, Divulgação)

A Prefeitura de Amambai –a 354 km de Campo Grande– suspendeu, até 13 de janeiro deste ano, o atendimento ao público em boa parte de seus setores. A medida, publicada no Diário Oficial da Assomasul (Associação dos Municípios de Mato Grosso do Sul), segue a “necessidade de formulação e execução do planejamento administrativo e abertura do ano fiscal”.

O argumento acima tem as digitais do prefeito recém-empossado, Sérgio Diozébio Barbosa (MDB), que assumiu a gestão apontando a necessidade de cortes de gastos. Assim, de imediato, ele já projeta economia de até R$ 2 milhões no mandato com a entrega de 8 imóveis alugados pelo Executivo.

Pelo decreto 2/2025, de 2 de janeiro, o chefe do Executivo fixa os horários diferenciados de funcionamento das repartições públicas vinculadas à Prefeitura de Amambai. Isso inclui a suspensão do atendimento ao público em algumas pastas.

Dessa forma, de 2 a 13 de janeiro, os setores administrativos das Secretarias Municipais de Gestão, Fazenda, Desenvolvimento Econômico, Agropecuária, Meio Ambiente, Assistência Social, Cidade, Infraestrutura, Serviços Urbanos e Sedesc, além das sedes administrativas, suspendem o atendimento ao público das 7h às 11h e das 13h às 17h. No período, haverá apenas expediente interno para recadastramento e organização de setores.

Atendimento ao público terá exceções

A Secretaria Municipal de Saúde, por sua vez, oferecerá atendimento ao público das 7h às 11. Das 13h às 17h, também ocorrerá expediente interno.

As exceções são as unidades básicas de Saúde, que atenderão normalmente das 7h às 11h e das 13h às 17h; e o PAC (Posto de Atendimento ao Consumidor), com atendimento ao público das 7h às 15h

Escolas municipais seguirão o calendário escolar, ao passo que equipes de manutenção de estradas, obras e serviços, cumprirão as escalas e horários normais de trabalho. Equipes de trabalho da Agropecuária também seguirá escala normal de trabalho, conforme necessidade.

Programas sociais atenderão a programação anterior e o Conselho Tutelar o fará no horário especial estabelecido pelo Conselho Municipal dos Direitos da Criança e Adolescente –no restante do período, funcionará em plantão.

Prefeito alega necessidade de cortar gastos

O corte de gastos apregoado por Sérgio Barbosa incluiu, a princípio, R$ 2,1 milhões em aluguéis de 8 prédios. Anualmente, projeta-se uma economia de R$ 530 mil (R$ 44 mil ao mês). Os cortes devem aumentar, com a redução nas despesas com energia elétrica, água, recepção e vigilância. A Prefeitura de Amambai avalia a devolução de mais prédios alugados.

Entre os imóveis desocupados estão o Centro de Especialidades Médicas (R$ 10 mil mensais), que teve serviços realocados nas unidades de Saúde; e a sede do Procon Municipal (R$ 4 mil ao mês), transferido para a Secretaria de Desenvolvimento Econômico.

Via assessoria, Barbosa afirma que nenhum serviço será interrompido ou reduzido diante das devoluções de imóveis. “Não vamos diminuir serviços, mas sim otimizar os recursos. O serviço não vai parar ou diminuir. Vamos aplicar melhor o dinheiro público”. A intenção, frisou, é equilibrar as contas do município.

Conteúdos relacionados

vanda
(Foto: Reprodução | Sesau)