Ofício questiona aditivo de R$ 550 mil para publicidade em meio a emergência na saúde de Bandeirantes

Vereadores encaminharam ao Executivo ofício pedindo a revogação do termo aditivo

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Prefeitura de Bandeirantes (Divulgação)

Ofício em nome de quatro vereadores de Bandeirantes questiona um termo aditivo de R$ 550 mil em contrato da prefeitura com uma empresa de publicidade e propaganda, em meio a situação de emergência em saúde no município.

Os vereadores Gelson Guimarães (PSD), Hudeylson Santana (MDB), Mário José de Souza (PSDB) e Zulene de Souza (PSDB) encaminharam o ofício ao prefeito interino, vereador Marcelo Abdo (PP), nesta segunda-feira (20).

Com o ofício, eles pedem que o termo aditivo seja revogado. “O problema maior é que não temos remédio nas farmácias básicas de saúde; não tem ambulância; veículos da saúde ‘tudo sucateados’. Temos uma reforma do hospital já há 4 anos e não termina; o transporte escolar está precário, não tem condições de trafegar”, diz Hudeylson, conhecido como Dr. Cabeça, ao Jornal Midiamax.

Vale ressaltar que a prefeitura de Bandeirantes decretou situação de emergência em saúde pública por 180 dias, nesta segunda-feira (20). Agora, a prefeitura pode contratar serviços sem licitação e em regime de urgência.

Contrato de publicidade

Esse é o terceiro aditivo do contrato com a empresa Vertice Publicidade LTDA, que foi firmado em 2023. A publicação do termo aconteceu na última quinta-feira (17), em Diário Oficial. O valor total do contrato era de R$ 1,1 milhão e passou para R$ 1,6 milhão.

Como presidente da Câmara dos Vereadores, Abdo assumiu interinamente a prefeitura após o prefeito eleito, Álvaro Urt se tornar inelegível. Ao Jornal Midiamax, ele alegou perseguição política por conta da vindoura eleição que Bandeirantes fará.

“[…] então tudo vira palanque. Para se ter uma ideia dois vereadores que se rebelaram contra o aditivo foram vereadores na gestão passada, onde esse mesmo contrato foi ativado duas vezes e não houve nenhuma manifestação por parte deles”, diz a reportagem.

Abdo, que está à frente do Executivo Municipal há 20 dias, também garante que a prefeitura pagará apenas pelo serviço efetivamente realizado e não o valor total do contrato. “[…] seremos bastante rígidos quanto a isso. Faremos o estritamente necessário”, afirma.

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