MPMS faz terceiro aditivo em um ano e contrato para terceirizados vai a R$ 129 milhões

MPMS aumentou pagamento mensal à empresa de R$ 1,8 milhão para R$ 2,1 milhões em poucos meses

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MPMS adotará acordos de não persecução para reduzir os processos disciplinares (Jornal Midiamax, Arquivo)
MPMS (Jornal Midiamax, Arquivo)

O MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) aumentou pela terceira vez em menos de um ano o valor do contrato com empresa que fornece mão de obra terceirizada. Dessa forma, o total deve chegar aos R$ 129 milhões nos cinco anos de vigência.

Conforme dados públicos oficiais, o MPMS contratou, em fevereiro do ano passado, a empresa Luppa-administradora de serviços e representações comerciais Ltda (CNPJ 00.081.160/0001-02) para fornecer 486 funcionários terceirizados. A maioria é para função de digitador (206) e auxiliar de limpeza (92). Do total, 86 desses trabalhadores atuam na PGJ (Procuradoria-Geral de Justiça) e 48 na Rua da Paz. No total, 216 estão em Campo Grande e o restante está dividido em unidades no interior.

O contrato foi assinado em fevereiro do ano passado e já teve três reajustes, passando de cerca de R$ 1,8 milhão mensal para os atuais R$ 2,1 milhões.

Assim, o contrato que tem vigência de 5 anos, até 1º de março de 2029, que tinha previsão de custar R$ 111 milhões ao MPMS no período, vai custar R$ 129 milhões, que representa alta de 16%.

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Do início do contrato para cá, foram três aumentos assinados pela procuradora-geral de Justiça administrativa, Nilza Gomes da Silva. O primeiro foi em julho – cinco meses após o início do contrato -, com acréscimo de R$ 38,8 mil mensal. Depois, em outubro – três meses após o 1º aditivo -, o MPMS adicionou mais R$ 66,5 mil de repasse mensal à empresa.

Por fim, o terceiro aditivo, datado de 4 de janeiro de 2025, que aumenta em R$ 42,6 mil os valores mensais pagos pelo MPMS para os serviços da Luppa.

A empresa tem sede em Cuiabá e tem como sócia-proprietária a suplente de vereadora na capital mato-grossense, Flávia Mesquita Gonçalves, esposa do ex-presidente da Câmara Municipal daquele município, Deucimar Aparecido da Silva, que chegou a ser preso após condenação por superfaturamento e rombo de R$ 3,4 milhões em obra do prédio Legislativo.

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