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Transparência

Justiça tenta localizar empresário e ex-servidor réus por corrupção com Claudinho Serra

Eles são acusados de operar esquema de corrupção em Sidrolândia, revelado pela Operação Tromper
Gabriel Maymone -
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Prefeitura de Sidrolândia definiu diárias de até R$ 5.022 para servidores (Alicce Rodrigues, Jornal Midiamax, Arquivo) ex-pregoeira
Prefeitura de Sidrolândia. (Alicce Rodrigues, Jornal Midiamax)

Dois dos 23 réus por operar esquema de chefiado pelo ex-vereador de , Claudinho Serra (), não foram localizados pela Justiça para apresentar defesa no processo.

Assim, o juiz Fernando Moreira Freitas da Silva determina que o oficial de Justiça junte nos autos a resposta sobre tentativa de citar o empresário Edmilson Rosa e o ex-servidor da Segov (Secretaria Estadual de Governo), Thiago Rodrigues Alves, o ‘Nanau’.

Ainda, o magistrado solicita que, caso a citação não tenha ocorrido, que o MPMS (Ministério Público de MS) apresente novos endereços para tentar localizar os réus.

‘Nanau’ agilizava verbas da Agesul

Thiago foi preso acusado de ser gestor e responsável por três empreiteiras que firmaram contratos com a Prefeitura de Campo Grande. São elas a AR Pavimentação Sinalização, GC Obras de Pavimentação e CGS Construtora e Serviços Eireli.

Isso teria sido feito por meio de ‘manobras’ e troca de favores entre Thiago e o vereador Claudinho Serra e servidores municipais. Os crimes seriam cometidos por meio de pagamento de propina e emissão de notas frias pelo Município.

Thiago já foi servidor estadual e assessor parlamentar da (Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul). A defesa afirma que ele não ocupa posição de mandante dos crimes, segundo o que foi relatado na denúncia.

Thiago Rodrigues Alves fazia ponte entre os esquemas de corrupção que seriam comandados pelo vereador de Campo Grande Claudinho Serra (PSDB) e verbas liberadas pela Agesul (Agência Estadual de Gestão de Empreendimentos), indica o MPMS.

O suposto esquema de corrupção foi armado na Prefeitura de , onde a sogra do vereador tucano, Vanda Camilo (PP) é prefeita.

O que a investigação do Gecoc (Grupo Especial de Combate à Corrupção) aponta é que algumas empresas que integravam a organização criminosa teriam Thiago como um gestor.

Por meio das mensagens de WhatsApp, foi identificada ligação entre Thiago, Claudinho e também Tiago Basso, ex-servidor de Sidrolândia preso na segunda fase da operação.

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Empresa de Edmilson tinha cad

Edmilson Rosa é proprietário da AR Pavimentação, que venceu contratos de pavimentação em Sidrolândia, logo após ser criada.

Na sede da empresa, a investigação encontrou caderno com anotações com nome de um dos líderes do PSDB, Sérgio de Paula.

Então, os materiais apreendidos podem dar origem a novos desdobramentos da Operação Tromper, que revelou escândalo de corrupção e desvio de dinheiro público com direito a pagamento de ‘dízimo da propina’ a outro político do PSDB, apontado como o ‘chefe’ do esquema: o vereador licenciado de Campo Grande, Claudinho Serra.

Vale ressaltar que Claudinho Serra já atuou como chefe de gabinete de Sérgio de Paula na Casa Civil do Governo de MS. O vereador tucano foi preso durante o cumprimento de mandados, no dia 3 de abril. Saiu 23 dias depois com uso de tornozeleira.

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