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Transparência

Justiça pede inspeção no Hospital El Kadri para verificar correção de problemas apontados pela Vigilância Sanitária

Vigilância apontou 80 pontos que precisavam melhorar no El Kadri há quase um ano
Dândara Genelhú -
incêndio el kadri correção
Hospital El Kadri deverá ser inspecionado. (Nathalia Alcântara, Jornal Midiamax)

A Justiça determinou nova inspeção no Hospital El Kadri em . A vistoria deverá verificar o cumprimento de problemas apontados pela Vigilância Sanitária ao longo de quatro anos.

Entre as 80 irregularidades apontadas estavam: , falta de laudo de análise de água do filtro e medicamento com prazo de validade expirando.

Em 22 de janeiro, o MPMS (Ministério de ), por meio da 43ª Promotoria de Justiça, solicitou a inspeção. O promotor Luiz Eduardo Lemos de Almeida pediu que a Vigilância realize a inspeção no prazo de 30 dias.

Além disso, solicitou o relatório de inspeção após a visita dos profissionais técnicos. Então, a Justiça de Mato Grosso do Sul deferiu o pedido em 23 de janeiro. O juiz Marcelo Ivo de Oliveira assina o despacho.

O Jornal Midiamax acionou a defesa do Hospital por meio de e-mail, devidamente documentado.

El Kadri responde:

“O Hospital Geral El Kadri informa que está tomando todas as medidas necessárias para o cumprimento das obrigações determinadas pelo Ministério Público de Mato Grosso do Sul e pela Vigilância Sanitária.

Cumprimos integralmente todas as obrigações documentais exigidas, e as ações referentes à parte física já estão em execução. Os projetos encontram-se concluídos, estando o Hospital atualmente na fase de contratação dos empreiteiros responsáveis pela execução das obras.

Ressaltamos que o protocolo da cota do Ministério Público se deu em 22/01/2025, razão pela qual ainda faltam 60 dias para que a determinação do Tribunal de Justiça do Mato Grosso do Sul seja integralmente cumprida.

Reiteramos que o Hospital permanece à disposição para colaborar com os órgãos competentes e reforça seu compromisso com a e a qualidade dos serviços prestados à comunidade“.

Correção determinada há um ano

O Hospital El Kadri, em Campo Grande, recebeu determinação judicial em março de 2024. Isso porque inspeções sanitárias identificaram mais de 80 pontos críticos na unidade. A determinação implicou em multa de R$ 10 mil por item que não for regularizado no prazo de 60 dias.

No início de fevereiro de 2024, o MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) ingressou com ação coletiva de consumo contra o Hospital El Kadri. Assim, apontou as inspeções feitas pela Vigilância entre os anos de 2019 e 2022.

Após as vistorias, emitiu relatórios que apontavam as irregularidades consideradas críticas e que, segundo o MPMS, expõem os consumidores a consideráveis riscos. Houve tentativa de firmar acordo com a unidade, mas que não foi possível.

Na decisão, o juiz apontou que o “Não atendimento das exigências dos relatórios da vigilância sanitária colocam em risco os pacientes e consumidores do hospital, violando o direito básico do consumidor com a proteção à vida e saúde”.

Ainda mais, que não se pode permitir que os consumidores permaneçam expostos a risco até que ocorra o julgamento final da ação, razão pela qual o MPMS pediu a concessão de tutela de urgência.

Por fim, a Justiça determinou que o Hospital El Kadri corrija e elimine as irregularidades classificadas como de nível crítico e nível crítico III. Foram listadas 87 pontos a serem corrigidos na decisão, mas a princípio há mais problemas.

São exemplos das irregularidades apontadas:

  • as instalações físicas do Posto de Coleta de Leite Humano (PCLH) não atendem aos padrões e especificações previstas nas legislações vigentes.
  • limpeza precária, com acúmulo de sujidades por todos o setores;
  • falta de apresentação do laudo de análise de água do filtro instalado na área de produção;
  • utiliza detergente de uso hospitalar para pisos e superfícies para a limpeza manual dos materiais hospitalares;
  • não apresentou registro de limpeza e higienização do sistema de ventilação artificial (ar-condicionado);
  • havia, disponibilidade para uso, medicamento com o prazo de validade expirando no carrinho de emergência.

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